terça-feira, 16 de novembro de 2010

Poema do Arrepio!

Exame da Próstata com grande respeito pela tradição Gaúcha

Andava, mijando errado
Com as urina em atraso
Era uma gota no vaso
Três ou quatro na lajota
Quando não era nas bota
Na bombacha ou no scarpim
Eu mesmo mijando em mim
Que tamanha porcaria
E o meu tico parecia
Uma mangueira de jardim :
O pensamento mandava
O pau não obedecia
Quando a bexiga se enchia
Eu mijava à prestação
Pro banheiro em procissão
Uma ida atrás da ôtra
Numa mijada marota
Contrastando com meu zelo
Pra beber era um camelo
E pra mijar um conta-gota :
Depois de passar um bom tempo
Convivendo com esse horror
Me fui atrás de um doutor
Que atendesse meu pedido
Me desse algum comprimido
Pra mim empurrar goela abaixo
Tenho certeza não acho
Que bem antes que eu prossiga
É importante que eu diga
Que não deixei de ser macho :
Mas buenas voltando ao caso
Que é natural que eu reclame
Depois de um monte de exame
De urina e ecografia
E até fotografia
Da minha arma de trepá
Me obrigaram desaguá
Ajoelhado num pinico
E me enfiaram um troço no tico
Que me dói só de lembrá :
Ainda dei o meu sangue
Pros vampiro diplomado
Pensei que tinha acabado
Só me faltava a receita
Já tinha uma ideia feita
Me trato e adeus doutor
Recupero o mijador
Nem sonhava em concluir
Que alguém iria invadir
Meu buraco cagador :
Fiquei bem contrariado
Tomei um baita dum choque
Quando me falaram em toque
Achei bem desagradável
Pra um macho é coisa impensável
Um dedão campeando vaga
No lugar que a gente caga
Vejam só o meu dilema
O pau é que dá problema
E o meu cú é que paga :
 Tentei todos argumentos
Me esquivei o quanto pude
Mas se é pra o bem da saúde
Não deve me fazer mal
Expor assim meu anal
Fazer papel de mulher
Nem tudo que a gente quer
Tá de acordo com os planos
Fui derrubando meus panos
E se salve quem puder
De cotovelo na mesa
A bunda meia empinada
No cú não passava nada
Nem piscava de apertado
Mas era um dedo treinado
Acostumado na bosta
E eu que nunca dei as costa
Pra desaforo de macho
Pensava de pinto baixo
O pior é se a gente gosta :
Pra mim foi mais que um estupro
Aquilo me entrou ardendo
E então eu fiquei sabendo
Como se caga pra dentro
Aquele dedo nojento
Me atolando sem piedade
Me judiou barbaridade
Que alívio quando saiu
Garanto pra quem não viu
Que não vou sentir saudade
Enfiei a roupa ligeiro
Com vergonha e desconfiado
Vai que o doutor abusado
Sem pena das minhas prega
Chamasse um outro colega
Pra uma segunda opinião
Apertei o cinturão
Fiz uma cara de bravo
Dois mexendo no meu rabo
Aí seria diversão
Depois daquela tragédia
Que pior pra mim não tem
Não comentei com ninguém
Pra evitar o falatório
Se alguém fala em consultório
Me bate um pouco de medo
Não faço nenhum segredo
Dessa macheza que eu trago
Mas cada vez que eu cago
Me lembro daquele dedo...

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Cristiano Ronaldo teve a oferta de um carro novo!

O Céu para alguns é sortudo
Neste mundo de bicharada
Enquanto que uns têm tudo
Outros ficam sem nada…
Não esqueçamos, porém
Se contemplados pela sorte
Cada qual pagará também
Imposto na hora da morte
Conforme a sua fortuna
Sobre as grandes divisas
É certo, não haverá lacuna
Na cobrança de taxas e sisas
Assim, nessa altura
Aponte-se o seu destino
Pois será toda a criatura
Passada a pente fino
Não haverá Casa Pia
Muito menos Face Oculta
Não haverá amigo ou tia
A mentira não resulta
Acaba-se também a atrofia
De todos os processos
E não existe garantia
Que possibilite retrocessos
Na grande tropelia
De governos e mandões
Até que enfim, nesse dia
Acabarão os ladrões
Nada de confiar nessa canalha
Que para lá da cortina
Levarão toda a maralha
Para nos cair em cima…

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Comentando: Isto cheira a caldeirada (Blog do Valdemar)

A grande ratice política de Portugal

Isto é como nas touradas!
Quando o toiro é bravo
Com as suas marradas
Agrada ao público aficionado
Assim, quem rouba é valente
E, depois de encher o saco,
Quem o julga é incompetente
E ajuda a alargar o buraco
Com este bando de gente
Ficamos sem o casaco
E mesmo dando ao dente
Fazem de nós um caco
Iremos aturá-los eternamente
Até cairmos no charco
Mas, clamo vivamente
Vendia-os ao desbarato
Pois, admito claramente
Não ter confiança no gato
Para caçar, exactamente
Todo aquele que é rato...

É isso…

Esquecido bem no fundo do baú, sinto-me constrangido e piedosamente arrasto-o, tipo Tarzan e Jane, para os píncaros da glória! Bem no topo como um herói que não quer morrer grita: dêem-me luz.
- Sim meu desprezado aqui a tens.

Sexualidade e a Gíria

Nem mais, oh pessoal.
Vamos animar as hostes…
Somos cidadãos de Portugal.
Fazemos sexo sem igual!
Por isso devemos estar a postes.

A Catraia só é pura:
Nas orelhas e no nariz!
A virgindade é de pouca dura,
É coisa que não se atura…
Tirar-se o vintém pela raiz.

Logo que na Net uma aparece:
Outra coisa não se espera.
Maldito diabo que as tece…
Melhor sorte, ela merece.
Carne fraca: virgindade não tolera

Pessoal, qual a vossa opinião,
Sobre o descrito em cima?
A virgindade já lá não mora, pois não?
Perde-se logo que haja a ocasião.
Ou não será essa má sorte, a sua sina?

O sábio povo sempre disse:
Que para mealheiro a rata não dá.
Para palheiro? Que grande tolice!
Isso seria uma rata patetice!
Portanto há que aproveitar e é já.

Agora a bola é vossa…