sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Ano Velho, Ano Novo!

Doze meses se passaram
Outros doze se vão iniciar
Uns velhos que tramaram
Os novos que irão começar

Ninguém gosta de ser velho
Mas, pensando com denodo
É a caminhar com relho
Que se reage de novo

Ano Novo, Ano Velho
Ano Velho, Ano Novo
Ambos têm 12 de mistério
E 365 de aflição, diz o povo

Em cada ano que passa
Há sempre esperança nova
Mas perde a sua graça
Quando vamos para a cova

Haja saúde, alegria e paz
E também muito amor
Que o governo não é capaz
De por isto melhor!

Dos formigos às filhós
Da ceia de Ano Novo e Natal
Que haja algo para nós
Neste mísero Portugal

Para os meus familiares
E para os amigos também
Que tenham lautos manjares
E que fiquem sempre bem

E deixando o Velho para traz
Com o Novo no horizonte
Que seja melhor o nato rapaz
Que o caducado de ontem

Um abraço para todos
Feliz Ano e Fraternidade
Que encham os vossos bolsos
De muitas notas e Felicidade...

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Próspero Ano Novo!

São culpados os mentirosos
Que nos têm desgovernado
Com objectivos enganosos
Deixam o povo enxovalhado
Com estes políticos manhosos
Sente-se o diabo maravilhado

Este ano é para esquecer
Em pouco ou nada prestou
Com promessas apodrecer
Os políticos o povo fintou

Novo ano vai aparecer
Mas com tristes horizontes
Em tudo vai endurecer
Com dificuldades aos montes

Merecia-mos um ano novo
Com mais amor paz e saúde 
Mas perdeu a crença este povo
Nos políticos sem virtude

É bom que não fiquem tristonhos
Com os meus versos anteriores
Ninguém vos impede ter sonhos
Mas vai ser um ano sem valores

Não me sai um verso risonho
Mesmo que me tente abanar
Se alguma coisa vos proponho
É que não se deixem enganar

Que no ano novo vos aconteça
O que cada um mais desejar
Mesmo para quem não mereça
Muita saúde, paz e amor, e que manjar!

By «Mário Manso»

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Desejos dum BOM NATAL

I
Alegrem-se os céus e a terra
Vamos cantar com alegria
Vai nascer o DEUS MENINO
Filho da VIRGEM MARIA.

II
Que na quadra Natalícia
Haja paz, alegria e AMOR
Quadra linda e propícia
De se festejar o SENHOR.

III
A todos viventes da terra
Desejos dum BOM NATAL
Quadra que AMOR encerra
O AMOR de JESUS na terra
E no coração de PORTUGAL.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Mundo de contrastes...

I
Horrível! Este mundo de contrastes, 
Onde não se vê uma viável solução.
Os ricos são os senhores de tudo...
Mas falta-lhes um bom coração.
II
Políticos? Não confiar neles.
Primeiro só eles, porque só eles são.
Por isso; ninguém dependa deles,
Porque lhes falta o tal coração.
III
Igreja que sempre vendeu a palavra,
A qual; a alma alimenta,
Mas o alimento que corpo desejava;
Não faz parte da sua ementa.
IV
Vive-se num mundo de instituições,
Que nada fazem para o bem comum.
Deviam-se juntar todas nações,
Para minimizar a dor de cada um.
V
Façamos de todos os dias um NATAL...
São Ensejos de todo o bom cidadão.
Porque não começar por PORTUGAL,
Nesta propícia e bela ocasião?

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

O CÃO BUFO*

...oOo...
O rapaz vai para Lisboa estudar, mas já na metade do 1º semestre acaba o dinheiro que o pai lhe deu. Então ele tem uma ideia brilhante.
Telefona ao pai e sai com esta:
- Pai, não vais acreditar nas maravilhas da moderna educação na cidade. Pois não é que eles aqui têm um curso para ensinar os cães a falar?
O pai, um homem simplório, fica maravilhado:
- E como é que faço para que aceitem o Rex aqui de casa?
- É só mandá-lo para cá com 5.000 EUR que eu faço a matrícula.
E o pai, é claro, cai na conversa e segue a orientação do filho.
Passados mais alguns meses, o rapaz fica novamente liso e liga outra vez:
- E então, meu filho? Como vai o REX?
- Fala pelos cotovelos, pai. Mas agora abriram um outro curso aqui, para os cães aprenderem a ler.
- Não brinques! E podemos matricular o REX?
- Claro! Manda-me 10.000 EUR que eu trato de tudo!
E o velho, mais uma vez, manda o dinheiro.
O tempo vai passando, o final do ano vai chegando e o rapaz dá-se conta que vai ter que se explicar.
O cão, é claro, não fala uma palavra, não lê porcaria nenhuma, enfim, continua exactamente como
sempre.
Sem nenhuma consideração, solta o pobre bicho na rua e apanha o comboio de volta para casa.
A primeira pergunta do pai não podia ser outra:
- Onde está o Rex? Comprei uma revista sobre animais, para que ele leia.
- Pai, nem imaginas. Já tinha tudo pronto para voltar, quando vi o REX no sofá, a ler o jornal, como fazia todas as manhãs. E então saiu-se com esta:
"Então, vamos para casa... Como será que está o velho? Será que continua a comer aquela viúva que mora na casa da frente?"
E o pai, mais do que rapidamente:
- Mas que cão bufo de m*rda... Espero que tenhas metido um tiro nos cornos desse filho da p***, antes que venha falar com a tua mãe!
- Mas é claro, pai. Foi o que fiz!
- É assim que se procede, filho!...
Dizem que o rapaz se formou em engenharia, e tornou-se um político de renome...

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Deixe crescer a esperança...

Deixe crescer a esperança
Dentro do seu coração
Tenha plena confiança
Na vida sem emoção
Porque os ingredientes
Temperos de gratidão
De pessoas inteligentes
Onde cresce a razão
Tente misturá-los todos
Os que ela oferece com amor
Ficarão muito gostosos
Num prato de raro sabor…

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Socratíadas!

I
Aos grandes e aos varões sacrificados
Que nesta ocidental praia lusitana
Em tempos quase sempre conturbados
Ajudaram a que passasse a caravana
Contra traidores, gatunos e drogados,
Livrem-nos, por favor, deste sacana.
É o que ardentemente hoje vos peço
E, se o conseguirem, muito agradeço
II
Nos tempos em que Guterres governava
Vivia-se até melhor que hoje em dia.
E o Sócrates Pinto de Sousa militava
lá nas fileiras da Social-Democracia.
Desse Zé Ninguém não se espr’ava
O vil trafulha em que ele se transformaria.
E venho eu, Camões, da língua o Pai
Explicar-vos com “isto” por cá vai…
III
Estavas , jovem Zé, muito contente,
Com o teu Diploma já adquirido
Nessa tal Universidade Independente,
Com fraudes e artimanhas conseguido,
Assinando projectitos de outra gente
Pois que, para nada mais foste intruído.
Mas sendo um refinado vigarista,
Logo te inscreves no Partido Socialista.
IV
Com muita lábia, peneiras, arrogância,
Depressa ousou chegar a Deputado,
E mesmo apesar de tanta ignorância
P’ra Secretário de Estado foi chamado.
E nas burlas, trafulhices e jactância,
Em que esteve nesses tempos embrulhado,
Terá sido nesse ambiente assaz sinistro
Que obteve competências p’ra Ministro.
V
E tu, sábio Cavaco, agora me ensina
Como posso tirar este gajo do poleiro
Pois não passa de uma ave de rapina
Mas já é segunda vez nosso Primeiro.
Mandai-o p’ra bem longe, África ou China
Já que o não podes mandar p'ró Limoeiro.
É que eu estive lá, e aquilo que acho
É que ele só sairá com um Grande Tacho!
VI
Que seja pelos pecados deste Povo,
Teimoso no seu votar sempre às cegas,
P'ra depois implorar p'ra ter de novo
Alguém que seja outro João das Regras
Que o leve sem receios a votar
Num émulo do Oliveira Salazar!

Luis "Vesgo" de Camões…