quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Comentando: O Nosso Imediato! CFZ 8

Estou um bocadinho de fora
Mas com um pé lá dentro
Mesmo sendo filho da escola
Não faço parte do evento
Se eu puder estar presente
Não sendo por ousadia
Claro, ficarei contente
Junto da vossa alegria
Alegro-me pelo sucedido
Muito bem encaminhado
O tempo não é perdido
Quando bem elaborado
São lindas estas facetas
Que ligam os Marinheiros
Não podem ser só com tretas
É preciso haver obreiros
Aí, está o comandante
De cima da ponte ou andaime
Com o seu belo semblante
Só pode ser o Tintinaine!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Dar razão ao Leiria...

Sabes, caro amigo, Leiria
Tenho que te dar razão
Sabendo que em gíria
É quase o mesmo que calão
Mas, lutando contra o tempo
Sobre tudo o que se afirma
Pode haver muito lamento
Cujo remédio será, pimba!
Aproveitando o ensejo
Posso dizer-te mais ainda
Para tomar parte no cortejo
É preciso cantar, pimba, pimba!

Que grandes pimbalhões...

Uma das explicações ou tradução da palavra PIMBA, que encontrei, para inglês (americano):
PIMBA.org - The Pennsylvania Interscholastic Marching Band Association.

Mais...

O Portal Pimba... orgulha-se de ter dado um "empurrão" ao lançamento deste artista, que em pouco tempo passou dos Karaokes para os estudos da gravação...
P.S.:
...orgulha-se de ter dado um empurrão/de ter dado um pimba!

Então:

Pimba por baixo
Pimba por cima
Para arranjar um tacho
Toda a gente pimba...
Pimba ou empurrão
Pimba na prima
Se houver ocasião
Pimba, pimba, pimba...

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Pimba, pimba, pimba!

P = Para
I = Informação
M = Mais
B = Barata
A = Agora

Para informação mais barata
Desta música de moda pimba
Para saber o que se gasta
Com uns por baixo, outros por cima
Pimba aqui, pimba acolá
Pimba além e aquém
Portugal pimba, pimba já
Melhor que ninguém
Pimba nos penedos
Nos godinhos, pimba
Pimba nos segredos
Pimba em tudo, pimba
Pimba na face oculta
Pimba nos malabaristas
Pimba nos filhos da púcara
Derrubando-lhes as cristas
Pimba nos finórios
Pimba nas casernas
Pimba nos casórios
Pimba nos palermas
Pimba em todos por igual
Pimba nos estafermos
Pimba no homossexual
Até pimba nos governos
Tudo pimba em Portugal
Pimba na cambada
Pimba nos aldrabões
Acabe-se com a escumalha
De tantos ladrões
Metam-se os ombros à obra
Para erigir a economia flácida
Enquanto algo ainda sobra
Para não soçobrar a Pátria!

Comentando o Incrível (Inês Medeiros)

Amigos, lê-de o Verdejando!
Reparai na pobreza
Dos nossos ricos;
No Sol, quando
Nasce é para todos;
E, vereis com certeza
Que essa alcateia de lobos
Cheia de leviandade
Nos põe os olhos em bicos
Que, custa a perceber
Gente formada em livros
Não seja capaz de entender
Que há muita gente a roubar
Ficando isenta de castigos
Mas, se isso é trabalhar
Usurpando o poder em demasia
Com usura em excesso
Quanto a isto, se calhar
Virem-se as coisas do avesso
Defenda-se a Democracia!

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Pobreza dos nossos ricos!

A maior desgraça de uma Nação
é que, em vez de produzir
riqueza, produz ricos,
mas ricos sem riqueza.

Na realidade, melhor seria chamá-los
não de ricos mas de endinheirados.
Rico é quem possui meios de produção.
Rico é quem gera dinheiro;
Endinheirado é quem tem dinheiro,
ou que pensa que o tem.

Porque, na realidade,
o dinheiro é que o tem a ele.
A verdade é esta:
são demasiado pobres os nossos “ricos”.

Aquilo que têm, não detêm.
Pior, aquilo que exibem como seu,
é propriedade de outros.
É produto de roubo e de negociatas.

Não podem, porém, estes nossos
endinheirados usufruir
de tudo quanto roubaram.

Vivem na obsessão
de poderem ser roubados.
Necessitavam de forças policiais à altura,
mas forças policiais à altura,
acabariam por lançá-los
a eles próprios na cadeia (…)
Mia Couto
Dá-nos este escritor
Em tempo de aflições
Com amargo sabor
Algumas lições

De economias a pique
Sem ética e sem moral
Que servem a Moçambique
E também a Portugal…
A.T.Verde

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

O "Sol" quando nasce é para todos...

O "Sol" quando nasce
É para todos
Quando a noite escurece
Ele desaparece
Mas, fazer de nós bobos
Tirar-nos quem nos "aquece"
Esta alcateia de lobos
Que vos parece?
São um bando de tolos
Piores que crianças
Duma inocente creche
Haja pois mudanças
Dessa quadrilha
Para adquirir esperanças
Contra essa pandilha...
Para sair deste marasmo
Sentir novo calor do sol
E criar novo entusiasmo
Substituir o fraco rol
Do nosso carrasco tirano
Que nos impinge "torturas"
E, arranjar novo pano
Sem nódoas nem gorduras...

A azarada pata-brava...

De tanta humildade grata
Desta diligente pata-brava
Aproveitemos o exemplo
Porque, quem nos põe a pata
Pensa, que aceitamos o tormento
Sem darmos por nada
Sei que ficam sisudos
Por eu falar assim
Vão para o Museu dos Patudos
Que fica em Almeirim...

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

O azar desta “Pata Brava”…


Por Artur/Leiria

A perda dos seus patinhos.

Falando no aspecto fabulário; como se pode ver nesta foto, o amor que esta Pata Brava demonstra para com alguns dos seus patinhos que acidentalmente acabaram de passar através dos espaços da tampa da sarjeta é colossal.

Se o Pato Sócras fosse dotado de um pouco desse mesmo amor, mas esse amor não se compra na farmácia, claro, o nosso Portugal poderia ir enveredando por vias abastadas de sucesso, onde o amor fraterno se irradiaria num viver alegre e saudável com todos Patos Portugueses…

Oxalá haja consciência no acto do voto, que é talvez a única solução para uma vida melhor de todos os patos irmãos.

Haja coragem...

Viva a bicharada!

Photoshop vs Computador !

Esta moça é muito boa
Mas não repõe no computador
As coisas perdidas à toa
Dum vírus manipulador

Se tivermos em conta
A esperteza do bichinho
São prejuízos de monta
Do sacana virusinho

Apraz-me aqui mencionar
Com um pouco de cuidado
Se vês que te posso ajudar
Do algo que tenho guardado

Desses arquivos em parceria
Postos ao teu inteiro dispor
Referentes à 2ª Companhia
É uma obrigação e não um favor

Certo do imenso trabalho
Para acertares no alvo
Se encontrarmos um atalho
O computador ficará salvo

Para ti é um enorme castigo
Que te provoca cansaço
Podes contar sempre comigo
Na força de um abraço

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Comentando Ricksaw's e Reflexões

Em "Ricksaw's e Reflexões"
Haja algum aproveitamento
Para diminuir as comissões
Nas despesas de momento
E poupar alguns tostões
Com espírito mais sereno
Que haja menos ladrões
Neste fatídico governo
Seria uma óptima ideia
Utilizar carros mais baratos
Para que a assembleia
Tivesse menos aparatos
Mas estes governantes
Não querem baixar a classe
Continuam com seus rompantes
Vivemos no mesmo impasse
Venha o exemplo de cima
Desçam, senhores, do alto cume
Não deixem a economia franzina
Misturar-se com o estrume
Não dêem vivas ao regime
Vendo a vida como ela é
Porque tudo isso exprime
O desgoverno do Zé...
Que em lugar de limusina
Devia de andar a pé
Para dar valor à vida
E fazer menos banzé.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

O grande traidor!

Meus caros amigos
Fora com os cobardes
Foram nossos inimigos
Tal como seus compadres

Orgulham-se dessa ousadia
Dizendo até disparates
São homens sem galhardia
Que não têm tomates...

Abandonar as fileiras
E trair seus camaradas
Cobardes de más ideias
Nas costas nos deram facadas!

Enquanto foram morrendo
Lutando na emboscada da mata
Cobardes e traidores, correndo
Desafiando a Pátria com lata

E, hoje no parlamento
Que se diz Assembleia
Haviam de pagar tanto tormento
Deviam estar na cadeia...

Se alguém o considera herói
Como cobarde e traidor
É isso o que ele foi
Portanto não tem valor

Se a ferida ainda sangra
Causa do impingente doutor
Tem os seus trunfos na manga
Sem nenhum mérito e honor

Com filosofia de poeta
Não serve para presidente
Qualquer um mero pateta
Assim o diz a nossa gente

Ficamos todos esperando
Que este português virtual
De inglórias épicas de entanho
Não seja presidente de Portugal!

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Culinária de frangalhada...

Há quem goste de frango
Mas esse não é peludo
Se uns dançam o tango
Os outros comem tudo...

Ponham-lhe o cu de lado
Atirem-se para as coxas
O ânus pode estar borrado
Amigos não sejam trouxas!

Com um frango tenrinho
Umas pingas de água-pé
Até mesmo um velhinho
Pode aproveitar a maré

Há frangos muito cristalhudos
Carecas, pelados, vermelhinhos
Outros sem penas e peludos
Fazem inveja aos vizinhos

Quem esteve em Moçambique
Decerto comeu-os à cafreal
Abram-lhe as pernas, bom apetite
O que é demais, pode fazer mal...

Parabéns Amigo Rafael...!


Meu Caro Amigo Rafael
Somos conhecidos da Armada
Velha põe-se-nos a pele
Não existe saída airada

Que não acontece só ao pobre
Nos leva de qualquer jeito
Chegar aos sessenta e nove
É, porventura um grande feito

E mesmo acelerando
Passar dos 68 aos 70
São coisas fictícias, calhando
Que não estão na ementa

Dos que se riem, gozando
De tal número azarento
Nós cá vamos andando
Os 100 serão o epicentro

Número fácil de repor
Escrito de pernas para o ar
Contem o mesmo valor
Não há voltas a dar

Fazem dele um capricho
Outros tomam-lhe o paladar
Os de baixo mostram o bicho
Os de cima ficam de cu no ar

É coisa que não se pode
Sem a ajuda do vizinho
Que é fazer o sessenta e nove
Sem esferográfica, sozinho

Com sessenta e nove ou 70
O que importa é a saúde
A parte mais azarenta
É meterem-nos num ataúde

Adeus meu caro Amigo
Que sejas feliz toda a vida
A amizade é um marco antigo
Como tem valor não se olvida

Amigos, sempre amigos
Ontem, hoje e no próximo passo
Lembrando tempos antigos
Rafael, toma lá um abraço…

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

FADO

Aqui vai, dedidado ao nossa amigo Valdemar, que tem a coragem - e ainda bem - de falar do fado, um pouco da minha impressão sobre o fado e os fadistas.

ATÉ FIQUEI EMBASBACADO
MEU CARO AMIGO VALDEMAR
MAS QUERO-TE FELICITAR
POR TERES FALADO DO FADO.

FALAS DE GENTE DE TALENTO
FALAS DE GENTE AFINAL...
GENTE DE ENORME PORTENTO
DA NOSSA CANÇÃO NACIONAL.

HÁ QUEM DIGA ISTO OU AQUILO
DE QUEM TÃO BEM CANTOU O FADO.
MAS O FADO FOI MARCADO
P'LO MAURÍCIO EM QUALQUER ESTILO.

DO MARCENEIRO - DESSE ARTISTA
HÁ QUE DIZER CLARO E BEM.
FOI ELE O GRANDE ESTILISTA
DOS ESTILOS QUE O FADO TEM.

NÃO ME LEMBRA O CASA NOVA
NEM DO SEU COMPORTAMENTO.
MAS CANTAR FADO É A PROVA
QUE CANTAVA O SENTIMENTO.

O MANUEL DE ALMEIDA BRILHOU
E NUM ESTILO BEM DEFINIDO
FOI O "REI" DO FADO CORRIDO
QUE INDA NINGUÉM DESTRONOU.

LEMBRO A LUCÍLIA TAMBÉM
COM UMA ENORME DEVOÇÃO.
MAS... O carloto, O FANFARRÃO
QUE VIVE NA SOMBRA DA MÃE...
E À SOMBRA DO FADO TAMBÉM...
BASTA! - CHEGA P'RA DESILUSÃO.

Luxemburgo, 05-03-2010 Jordão


Do ti'Alfredo

Fui de viela em viela
Numa delas dei com ela
E quedei-me enfeitiçado.
Sob a luz dum candeeiro
Estava ali o fado inteiro
Pois toda ela era o fado.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Homenagem à Escola de Fuzileiros!

Peço desculpa, mas a primeira tentativa que fiz para enviar esta "coisa" precipitei-me. Peço ao Carlos que, se puder, apague a primeira versão.
Procura-se um camarada que arranje uma música para isto.

Camaradas companheiros,
Honremos de uma só voz,
A'scola de fuzileiros,
A'scola de todos nós.

Foi ali que nos cruzámos,
Dali partimos unidos,
E foi ali que voltámos,
Depois do dever cumprido.

Dali partiram doutores,
Filósofos e artistas,
Ginastas e lutadores.
Estrategas e cientistas.
Libertinos e caudilhos,
Dali saíram também,
Mas nenhum desses seus filhos,
Se 'squeceu da 'scola Mãe.
Dali sairam brigões,
Heróis e homens de bem,
Carteiristas e burlões,
E outros "filhos da Mãe".
E partiram sacerdotes,
Cheios de 'sprança e de fé
Usando sempre os seus dotes,
Sempre ao sabor da maré,

Tenho orgulho de ser filho,
Da'scola de fuzileiros,
Escola Mãe aonde os filhos,
São amigos verdadeiros.

Velhinha que não nos 'squece,
E que é a nossa sentinela,
Por isso de nós merece,
Que não se 'squeçamos dela.

Dali partiram doutores,
Filósofos e...

Luxemburgo, 03-02-2010 Jordão

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Infância II !

Já ouço o S.Pedro chamando,
Mas tento não me apresentar.
Eu penso que vou escapando,
Mas não me devo escapar.

Infância; eu vivo pensando,
Que foges p'ra me não ver,
Afinal tu vais ficando,
E eu é que fujo sem querer.

Talvez seja porque agora,
Vendo a idade avançar,
Tu infância vais ficar,
E eu tenho que me ir embora.

Saudade de infância é vida?
Não perguntes a ninguém
D'uma infância bem vivida...
Saudades, quem as não tem?

E d'uma infância mal vivida,
Às vezes quanta saudade!...
Quando se avança na idade,
E se chega ao fim da vida.

Vive a vida com fragrância
Se o não fizeres, é tolice.
Se não viveste na infância,
Não o farás na velhice

Luxemburgo, 03-02.2010 Jordão

Infância!

Infância; eu vivo pensando,
Que foges p'ra me não ver.
Afinal tu vais ficando,
E eu é que fujo sem querer.

Talvez seja porque agora...
Vendo a idade avançar,
Tu, infância vais ficar,
E eu tenho que me ir embora.

Saudades da infância, é vida?
Não perguntes a ninguém.
D'uma infância mal vivida,
Saudades quem as não tem

Resposta ao amigo Leiria

Ontem, numa breve conversa que tive com o nosso amigo Artur, foi questão, da parte dele, conhecer o meu agregado familiar mais próximo. Estava na hora das mentiras governamentais na televisão, e eu queria ouvir algumas. Não pude responder-lhe na altura, mas, não perde pela demora.

Caro Artur, como sei que és um fino apreciador desta matéria, espero que nela encontres algum nexo. Faz-se o que se pode, com rimas "toantes", lembrando que, todas as histórias têm; princípio, meio e fim.


Ontem não te respondi
Ao que perguntas, - e... embora,
com tanta suavidade.
Não penses que me esqueci,
Pois vou responder-te agora,
Com toda a sinceridade.


Temos três 'strelas cadentes,
-Três filhos que Deus nos deu,
Três abrigos, três guaridas -.
Brilhando constantemente,
Como a luz que vem do çéu,
P'ra iluminar nossas vidas.


Depois temos três 'strelinhas,
Pequeninas cintilantes,
Dum enorme coração.
Dois netos e uma netinha,
Três rubis, três diamantes,
Que são a nossa paixão.


Partilhando o nosso ensejo,
Sem ambições ou invejas,
Que não existem, - supomos!...
Temos ainda o desejo,
De desejar-te que sejas.
Tão feliz como nós somos.


Lux, 03-02-2010 Jordão

Arre, porra!

Ai, andam os poetas fugidos
 Das suas razões saberá Deus
Com outras coisas entretidos
Sobram só os escritos meus

Saem-me as rimas do contexto
E sinto a falta de inspiração
É difícil transpor para um texto
Aquilo que me vai no coração

Mas melhores dias virão
Disso estou mais que certo
Para vós todos um abração
Desejo manter-vos por perto!