terça-feira, 27 de abril de 2010

Apelo desesperado... convívio da C2F

Oh gente, não percamos a alma
Sem ela, oh pobre coração
Que faz perder a calma
À zelosa organização

Pois, com a nossa idade
Amigos, pouco tempo nos resta
De termos uma oportunidade
Para fazermos nova festa

Mais uma vez, oh Marinheiros
Prontos para dar o mergulho
Porque a Comp.Nº2 de Fuzileiros
É o símbolo do nosso orgulho

Juntemos as vozes e os braços
A alegria e a forte ansiedade
Porque todos os nossos cansaços
Não toleram a desculpa da amizade

Para a frente é o destino
Para nós não há barreira
Sentiremos de novo o som do Hino
Como quando Juramos Bandeira...

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Um ano depois...e o significado de duas placas iguais!

Tem razão o Eduardo
Diz, significado político
Anda tudo baralhado
Num estado muito crítico
Até nas placas de informação
Surge um 69 de setas
Pela minha imaginação
Destina-se a carroças de bestas
Besta pela esquerda
Besta pela direita
Deve circular com cuidado
É tudo a mesma merda
Nada se respeita
É uma besta ao quadrado
Cujo valor se mede pela tola
Fica um tipo desgraçado
Se embate numa besta à espanhola...

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Pôr Portugal a acudir à Grécia...

Ajuda do roto ao nu
Provoca tal desastre
Trazer ao léu o corpo ou o cu
É o mesmo disparate

São apenas 774 milhões?
Coisa pouca ao desbarato
Por meia dúzia de tostões?
Não dêem fome ao gato

Numa administração doentia
Quer pública ou privada
Brinca-se com ironia
Ninguém percebe nada

Se nós estamos rotos
Os gregos esfarrapados
Acudir uns aos outros
Acabamos todos desnudados

Portugal mostra-se forte
Englobado na CEE
E mesmo perdendo o Norte
Pensa que resistirá de pé

Abram alas, deixem passar os heróis
Porque estes aldrabões
Têm uns bons faróis
Mas vão-lhe falhar os travões...

terça-feira, 20 de abril de 2010

Comentando: Saúde em baixa...

Ser novo é ser Primavera
Ter meia idade é ser Verão
Mas o Outono já leva
Metade para o caixão

Alguns ficam para o Inverno
Que sendo a pior das Estações
Espera-os na dor um inferno
Cheio de complicações...

Quatro etapas anuais
Valente aquele que resiste
Uns morrem cedo de mais
Que é uma grande chatice

Não há acupunctura
Capaz de salvar a vida
Pois a mortal criatura
Tem de ser sucumbida

Mas sem notarem diferenças
Há gente com mais sorte
Que não conhecem doenças
Aguentam até à morte

Ficar por cá é contestatário
Morrer é sempre um martírio
Ser doente é viver um calvário
Mas chegando o momento
Ter de partir é um delírio
Então acaba-se o tormento
A morte é um alívio...

domingo, 18 de abril de 2010

Sócrates inaugura a maior Fábrica Ibérica de Sofás...

Portugal de economia cadavérica
E de tantas promessas vãs
Abre a maior Fábrica Ibérica
Que vai produzir sofás

Se pouco se trabalha já
Neste Portugal empobrecido
Agora com tanto sofá
Fica tudo adormecido

Com respeito ao governo
Que já não faziam nada
Existem tantos sofás no terreno
Para uma sesta bem passada

Pouco trabalho, muitas palestras
Banca-rota, ruínas sem igual
Grande número de bestas
Do nosso triste Portugal...

Comentando: viagem em perigo...

Medo de voar de avião
Traduz-se em aerofobia
Mas há-de haver ocasião
De morrer em qualquer dia

Diz o Oliveira que provoca
Receio de aterrar com cagaço
Se não pudemos cagar na Horta
Defecamos no espaço

Os comentários do Eduardo
Do Oliveira e do Miranda
Põem o Tintinaine parado
Para ver passar a banda

De facto dou-vos razão
Porque surgindo avarias
Leva-se aquele esticão
Acabam-se os nossos dias

Sendo assim medrosos
Para evitar uma borrada
Como vamos p'idosos
Com receio ficamos em casa..

sábado, 17 de abril de 2010

Não é fácil ser poeta...

Custa por vezes perceber
Aquilo que nos sobe à testa
Por fim dar a entender
Porque nos chamam poeta

Poeta é aquele feliz
Que sonha e realiza
Aquilo que sempre condiz
E que ele enfatiza

Ser poeta é ter estofo
Sentir o eco do estrondo
É ter sempre no seu esboço
Uma poesia de sonho

É sentir que a musa
Nos impulsiona a ideia
No levantamento da eclusa
Do poema saído da veia

Buscando no berço o início
Das palavras e do ensejo
Dum salutar princípio
Que soluciona um desejo

Que ao começar o dia
Acalentando a suave brisa
Encontra na aurora que brilha
O seu estudo de pesquisa

Soltando estrofes de ironia
Quadras e sonetos de louvor
Possuir dons de poesia
Ser poeta por amor

Ter coragem sem freio
Ser acusador sem lucro
Encontrar pelo meio
As pedras do seu sepulcro

Ser poeta é ter audácia
Por vezes ser mordaz
É mostrar com eficácia
Como se constrói a Paz!

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Comentando: "O Júlio e a farda azul"

Haja chuva, frio ou calor
Terão a farda e o militar
De estar sempre ao dispor
Para qualquer hora ou lugar

A viagem foi de avião
Para lá do Atlântico Sul
De cada vez um pelotão
Todos de farda azul

Por isso eu noto
Que à nossa chegada
Foi essa mesma foto
De click na Machava

À Marisa, Neta do Agostinho Carvalhinho Seco

Bem haja, cara Marisa
Falando de seu Avô querido
É assim que eterniza
A memória do nosso amigo

Suas frases são como chá de tília
Comove-me com sua faceta
Porque engloba toda a família
Desde o Avô até à Neta

Comentando: Frangos no espêto...

Impossível viver sem água
Que põe qualquer aflito
Para mitigar a sede da mágoa
Mesmo comendo um "pito"

Porque, faltando-lhe o tempero
Sem sal e outros conteúdos
Melhor se atenua a sede
Mesmo devorando os "pitudos"

Tantos se comem sem vinho
Nem cerveja debaixo do céu
Assados, vivos, com jeitinho
Até lhe chamam um "pitéu"

Se outrora sentíamos apetite
Dos saborosos frangos à "cafreal"
Que se degustam em Moçambique
E também em Portugal...

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Comentando: A visita ao Blogue da neta do Agostinho Carvalhinho Seco...

Perdoa-me,deixa-me entrar primeiro
O Leiria que espere um bocado
Tratando-se dum homónimo brejeiro
Precipitei-me, sou mal educado?
É que, havendo mais Agostinhos
Uns de nome mais pitoresco
Assim teremos três "vinhos"
Sendo um deles o Seco
Eu, sou sempre Verde
O Açoriano é o Maduro
Além de matarmos a sede
Também brindamos a tudo
Pois, muito para lá da saudade
O Seco andava sempre risonho
Cedo partiu para a eternidade
Que mais parece um sonho
Obrigado à sua neta
Que numa visita fugaz
Descobriu no Blogue a seta
Para saber do Avô, assaz
Que os amigos Fuzileiros
Rendendo-lhe homenagem capaz
Deixam para vós, herdeiros
Coragem! Ele, que descanse em Paz!

Comentando: O dia do combatente em Ontário, Canadá!

Bem hajam memórias e recordações
Porque, combatente "esfarrapado"
Rodeado de tantos vilões
Vamos lembrando o passado

E, se esquecidos no tempo
Estes homens da vanguarda
Perdemos o temperamento
Ao por-nos na rectaguarda

De arma, pistola e fuzil
De sabre, baioneta e metralha
Nós somos muitos mil
Esquecidos por essa canalha

Alguns não sabem,infelizmente
Cantar o Hino Nacional
Mas é do rol dessa gente
Os que devoram Portugal...

quarta-feira, 14 de abril de 2010

A minha singela gratidão...

Grato pelas vossas palavras
Muito mais pela amizade
Ficarão sempre gravadas
Tal como a vossa sinceridade

E, quando chegar a altura
Desejo-vos com igual atitude
Que a vida seja uma doçura
Em toda a sua plenitude

Os amigos são eternos e fiéis
Formam uma legião fraterna
São como os dedos para os anéis
Alianças firmes duma amizade eterna

Quisera sempre saudar-vos
E, enquanto houver espaço
Sem afrontas e sem agravos
Naquele inesquecível abraço...

terça-feira, 13 de abril de 2010

Efeméride do casamento...

Hoje, dia 13 de Abril
Normal, da mesma série
Um dia como tantos mil
Se não fosse a efeméride
No mundo, há dias diferentes
Que embora sejam iguais
Por causa de acidentes
Nos lembram sempre mais
Dia de boda, com festança
Começo de núpcias, docinho
Uniram-se a Maria Esperança
E o Agostinho
Recordando esse momento
Um rol de coisas boas
41 anos passados, no tempo
Tecem-se algumas loas
Também entra a amargura
Porque a lua-de-mel
Que já leva 14980? dias
Traz sempre algum fel
Que juntam à mistura
Algumas horas... mais frias...
Resta, que o tempo nos dê
Alguns anos de saúde
Pondo à nossa mercê
Mais essa virtude
Que unida de afectos
Desenvencilhando sarilhos
Rodeados dos netos
E também dos filhos
Iremos festejando
Mais um dia de boda
De vez em quando
Com a família toda...

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Elias Farinha... e padeiro!

É caso... para dizer
Façamos três tendas:
Uma para ti, terá que ser
Outra para Elias, são lendas
É bom algo se saber
Acerca do ilustre padeiro
Que em nós faz renascer
O reencontrar dum fuzileiro
Que tem pão para dar e vender
Porque, no nosso peito brota
E em tom brejeiro clamar e dizer
Como a padeira de Aljubarrota...
De nome Brites de Almeida
Ficou célebre na história
Como famosa guerreira
Transformou o pão em armas
Alcançando épica vitória
O mesmo sucede contigo
Que atacando fortes e muralhas
Com ajuda de qualquer amigo
Vais acumulando batalhas
Munido doutros percursores
Um pouco por toda a terra
Fazes jus aos louvores
Mereces a Cruz de Guerra
Que não és beligerante
Mas antes um bom rapaz
Sei que pensas a cada instante
Numa verdadeira e desejada Paz!

domingo, 11 de abril de 2010

Há vinagres ... e vinagres!

Talvez tenha razão
Que a ajuda do vinagre
Safe qualquer beberrão
De poder guiar à vontade

Suponho porque penso
O engenheiro é quem sabe
Isto não gera consenso
Que espécie de vinagre?

De tantas marcas e odores
Vinagres de vinho e outros mais
Falta dizer-nos, senhores
Que espécie nos recomendais

Sabendo que ácido ascético
Livra qualquer condutor
Eu fico meio patético
Sem desclassificar o autor

Nesta onda de safar as pielas
Vender-se-ão vinagres aos barris
Para facilitar as goelas
Irão utilizar-se os funis

E, se a moda vier a pegar
Que me parece inverosímil
Lá teremos o governo, se calhar
Aumentando o novo combustível

Pior, vai ser o hálito
Como esta nova destilação
Até se lhe apanhar o hábito
Oh malta, força no garrafão!

sábado, 10 de abril de 2010

Comentando: Os craques da equipa...

Na Machava, perto da Matola
Oh terras de Moçambique
Fracos de equipa de bola
Mas, fortes de tola fixe
Que dão asas à saudade
Do camarão e laurentinas
Porque de facto é verdade
Que sendo jovens traquinas
No auge da sua mocidade
Enamorados das tombazanas/meninas
Nunca tiveram a ideia cobarde
Como alguns de esquecer as Quinas
Num conceito errado do imoral
Que todo o Fuzileiro/Marinheiro
Soube defender e honrar Portugal
Com brio e garra no mundo inteiro!

domingo, 4 de abril de 2010

Não há distâncias no coração... Feliz Páscoa!

Meus caros Amigos
Junto-vos num desejo só
Sem argumentos ambíguos
Feliz Páscoa, com pão de ló

É assim com desvê-lo
Mastigando o pão balofo
Um Porto, ao bebê-lo
Ficareis com melhor estofo

Brindemos com alegria
Sejamos homens ordeiros
Boas-Festas, Aleluia
Para todos os Fuzileiros

Não esquecendo ninguém, no fundo
Como é nosso timbre, assaz
Para que haja no Mundo
Verdadeira e eterna Paz

Embora sejamos homens de guerra
Deixemos o belicismo de lado
Haja fraternidade na terra
Com Cristo Ressuscitado

Que a amizade seja um elo
Muito forte com fitas e laços
Amigos como é nobre e belo
Sentirmos a ternura duns abraços

Não há distâncias para o coração
Muito menos para o pensamento
Sofre-se com emoção
As saudades deste momento

Aprouve Deus sermos irmãos
Porque na força dos meu passos
Sinto desejos muito sãos
De vos cingir com meus braços...