sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Chinês não corta as unhas há 28 anos!

O chinês Wen Jian, de 41 anos, residente em Changle, na província de Fujian, deixou de cortar as unhas da mão esquerda aos 13 anos para controlar seu temperamento agressivo. Hoje, uma das unhas de Jian tem 35 centímetros de comprimento, o que impede, por exemplo, que ele cerre o punho. “Quando era jovem, era muito agressivo. Estava sempre pronto para uma briga”, afirma Wen, encantado com o tratamento auto-infligido.

Talvez lhe sirva de utilidade
Para tirar ervas no jardim 
Devo dizer a verdade 
Quero-o longe de mim 

Pensando em novas aquisições
No Benfica, há um lugar aberto
Que no meio das convulsões
Pode substituir o Roberto

Podem os seus dirigentes
Tirar este coelho da cartola
Porque serrando os dentes
Deve ter unhas para a bola!
Por : A.T.Verde

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

"Os Pesadelos!"

Com efeito, os pesadelos
Sonhos de quimera ilusão
Com esta cáfila de camelos
Continuamos no mundo cão

Hipóteses, serão sempre poucas
De arrepiar novo caminho
Ficam as gargantas roucas
De tanto gritar o Zé Povinho

Já pouco ou nada nos convence
Que haja um bom prenúncio
Porque chupam o que nos pertence
Desde os ossos até ao caruncho

São estes nossos "régios" heróis
Da voraz mandíbula canibal
Que lançam fateixas e anzóis
Sobre os pobres de Portugal!

O Pão-Nosso de cada dia!

7 Dias sem… comer pão! 

A confissão fica-me mal? Quero lá saber. Digo-o, melhor, escrevo-o e subscrevo-o. Então com manteiga, da “verdadeira!”, Hummm…!

Domingo: É nosso hábito, antes da Missa das nove, passar com uma hora de antecedência pelo estabelecimento de pão quente para tomarmos a respectiva meia-de-leite e pão com manteiga, aproveitando também para lermos o jornal. Pão fresquinho/quentinho, ainda a fumegar, enchendo as nossas narinas com aquele cheirinho que todos conhecemos. Abri-lo com jeito e barrá-lo com manteiga que se derrete sem dificuldade, trincá-lo e sentir o delicado estaladiço da crosta a desvanecer-se na boca é gostosamente um pequeno lauto muito agradável. Ou queimar os dedos para tirar do lume aquela torrada de pão robusto que vai merecer manteiga e uma talhada de queijo fresco, acabadinho de sair do frigorífico. O contraste leva-nos ao… suspiro. Ou arrancar um pedacinho – de pão de hoje ou da véspera, que interessa isso – e molhá-lo nos sucos que restam do frango assado da muito distante infância…
Bem, se estas linhas não vos explicam exactamente a devoção que tenho ao Pão-nosso de cada dia, escusam de ler o resto. Não irão entender nadinha! Este primeiro dia não custou nada. Passei-o a imaginar as mil formas de comer pão que me dão prazer e, na verdade, parece que estou farto…
Combinámos passar uma semana sem comer pão. Este esforço ou jejum, tem como princípio saber ou poder avaliar a grande indigência mundial daqueles que não o comem por não o terem.
Assim: 
Começamos no Domingo 
Aposta por nós aceite 
Tomamos apenas um pingo 
Nada de pão, nem de leite 

Quando chegou a Segunda 
De manhã, na ocasião 
Começou a barafunda 
Não se pode comer pão 

Caminhando para Terça 
Pelas oito da manhã 
Houve a mesma conversa 
Pão, hoje não há 

Chegou a quarta-feira 
Pão, que saudade 
Não veio a padeira 
Nem de manhã nem de tarde 

Esperemos para quinta 
Pode haver alguma sorte 
Acabar por fazer a finta 
À jura do nosso porte 

Dizem que a sexta-feira 
É sempre dia de azar 
Se calhar faço a asneira 
E o voto vou quebrar 

Oh Sábado, trás o maná 
E eu com água na boca 
Comer pão só amanhã 
Hoje ninguém lhe toca! 

Finalmente é Domingo 
A fome já nada me arreiga 
Eu não quero o pingo; 
Meia-de-leite e pão com manteiga 

É esta a nossa história curta 
Para quem possui fartura 
Que nos colocou em disputa 
Uma ideia fictícia de loucura 

Haja maior respeito pelo pão 
E, por quem dele muito precisa 
Porque não pode haver perdão 
Por falta dele a quem agoniza… 

Por : Agostinho Teixeira Verde

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Comentando: Quanto vale um cabaço?

Já se vendem por dinheiro
Pelas notas do calhamaço
Fazem da vagina um pandeiro
Não têm amor ao cabaço

Quando as mulheres, coitadas
Perdem o que têm de mais valor
Nunca poderão ser amadas
Por um verdadeiro amor

E, pela força dos patacos
Dão um fraco testemunho
Se, assim, enchem os sacos
Perdem a vergonha no mundo

E, no dia do matrimónio
Que oferecem ao marido?
Uma mulher demónio
Cujo corpo já foi vendido

sábado, 21 de agosto de 2010

A minha Pilita!

Rija, enquanto durou.
Agora q'amolengou
e antes q'a morda a cobra,
Vou atá-la c'uma corda
Pra ela nã me fugiri.
Preciso da sacudiri,
Leva tempo pá'cordari
Já nem se sabe esticari.
Más lenta q'um caracoli,
Enrola-se-me no lençoli.
Ninguém a tira dali,
Já só dá em preguiçari.
Nada a faz alevantari
E já nã dá com o monti,
Nem água bebe na fonti.
Que bich'é que lhe mordeu?
Parece defunta, morreu.
Deu-lhe p'ra enjoari,
Nem lh'apetece cheirari.
Jovem, metia inveja.
Com más gás q'uma cerveja,
Sempre pronta p'ra brincari.
Cu diga a minha Maria,
Era de nôte e de dia.
Até as mulheres da vila,
Marcavam lugar na fila,
P'ra eu lha poder mostrari!
Uma moura a trabalhari,
Motivo do mê orgulho.
Fazia cá um barulho !
Entrava pelos quintais,
Inté espantava os animais.
Eram duas, três e quatro,
Da cozinha até ao quarto
E até debaixo da cama.
Esta bicha tinha fama.
Punha tudo em alvoroço,
Desde o mê tempo de moço.
A idade nã perdoa,
Acabô-se a vida boa !
Depois de tanto caçari,
Já merece descansari.
Contava já mê avô:
"Niuma rata lhe escapou !"
É o sangui das gerações.
Mas nada de confusões,
Pois esta estória aqui escrita,
É da minha gata, a Pilita !

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Está a chegar o dia 21 de Agosto...

Eram 10 horas daquele dia
Longe ainda do sol-posto
Causando uma certa alegria
Eu nasci a 21 de Agosto

Nascer e vir ao mundo
Acontece ao rico e ao pobre
Sou resultado desse testemunho
Pois, faço sessenta e nove

Ainda tentei acelerar
Para suprir tal velocidade
Ou então começar a travar
Para fugir dessa realidade

Não havendo forma nem meio
De fugir a este tom jocoso
Seria bom arranjar um freio
Para nome tão asqueroso

Porque não há outra saída
Aceita-se de causa nobre
É só uma vez na vida
Que se faz o sessenta e nove

Mesmo utilizando outra maneira
Ou pondo os números ao contrário
Caímos na mesma asneira
69 em dia de Aniversário

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Comentando os Rios, Minho, Ave, Douro e... outros

Há rios pequenos
E grandes rios
Uns de caudais serenos
Outros, fortes, comportam desafios
Há rios de que mais gostamos
Rios que banham a nossa terra
Porque, assim os amamos
Debaixo da atmosfera
O meu é o Tâmega
Que no seu semblante
Corta com sua fama
A cidade de Amarante
São rios onde nos banhávamos
Outrora lavadoiros de roupa
Que sua água transportamos
Para regar a secura louca
Através das açudes
Barragens e represas
Erguendo os seus taludes
Lhes dão formosura e riquezas
Rios da pesca de lampreia
Do sável tão gostoso
Doutros peixes, da sereia
Do idílico belo e amoroso
Rios de água cristalina
Outrora era mais pura
Rios que moeram farinha
Também provocaram amargura
Rios de muita energia
Rios de enorme beleza
Rios de tanta alegria
Rios de desespero e tristeza
Rios de águas correntes
Rios de inusitadas tormentas
Rios de volumosas enxurradas
Rios de águas bentas
Rios de eternos encantos
Rios de loucura e fervor
Rios de soluços e prantos
Rios frutuosos de amor
Rios que até à foz
Depressa ou devagar
Nos levam também a nós
Ao encontro do mar
Rios que vislumbram
Montes, serras e outeiros
Que no oceano se juntam
Aos barcos e marinheiros
Que do mais forte
Ao menos audaz
Querem pescar a sorte
Sempre em busca da Paz...

sábado, 14 de agosto de 2010

O Dia 14 de Agosto de 1961

Dia de calor
De Agosto, era Verão
E, já noite dentro
Pelas 22 horas
Surge aquele momento
Com um certo decoro
Porque os meus olhos viram
Aquela que viria ser
Não só um namoro
Mas a esposa dedicada
Simples e modesta
Que ali, numa grande festa
Romaria da Sra Aparecida
Marcou para toda a vida
O dia 14 de Agosto
E, não fosse também
O Aniversário dela
Esperança e mãe
Que os meus filhos têm
Assim, num só dia
14 de Agosto e romaria
Aniversário e namoro
Que festejamos de novo
Com muita alegria
E, foi pela certa
Que a veia de poeta
Me levou a dedicar-lhe
Ainda em Moçambique
Uma quadra que traduz
Tudo quanto de amor
Por ela, tanto me seduz
Que escrevi e memorei
Para continuar
Pela vida fora
Lembrando o tempo
Como se fosse agora
Da pessoa que sempre amei:

Ó minha querida Esperança
Ó minha Esperança querida
Amor da minha Esperança
Esperança da minha vida!

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

A questão do véu!

Através da história, o elemento mais fortemente identificativo de uma cultura nacional sempre foi a Religião. A cultura de um povo, ou de um conjunto de povos, integra, certamente, outros elementos, mas foi e ainda é, quase sempre, o mais vinculativo. Trata-se de um elemento tão forte que, não poucas vezes, Cultura e Religião se identificaram e se confundem.


No mundo dito ocidental, ou de influência ocidental, esta identificação é hoje cada vez menos visível. Bem pelo contrário, o movimento é de contínua ruptura. O processo tardio de uma laicidade sadia e enriquecedora, acabou por dar lugar a um laicismo cada vez mais agressivo e destrutivo. Mesmo assim, o peso da herança religiosa na vida social e colectiva ainda está vivo, e vivo continuará. Basta ter em conta o número de festas religiosas que dão nome e justificam grande parte dos feriados portugueses. 
Ao contrário do que aconteceu e acontece nas sociedades ocidentais, pode dizer-se que nos países islâmicos a identificação entre Cultura e Religião tende a recuperar, senão mesmo a aumentar, o peso que já teve no passado. Em muitas dessas sociedades, o poder político é dominado pelo clero; o texto base da organização política é o livro do Corão; o sistema penal é a "sharia". Hábitos e costumes, desde a alimentação ao vestuário, são fortemente condicionados ou limitados por critérios religiosos. 
Vem isto a propósito do que está acontecendo nalguns países europeus, a pretexto da chamada "questão do véu". A França, a Bélgica, a Holanda, a Alemanha e o Reino Unido, entre outros, acolhem, por via de imigração "generosa", fortes comunidades islâmicas, cujos membros já usufruem, quase todos, da nacionalidade do estado que os acolheu. Independentemente do país de onde vieram, todos eles têm aproveitado a riqueza e os privilégios da sua nova "casa", sem, aparentemente, fazerem qualquer esforço visível pela sua integração nas novas comunidades em que se instalaram. 
O espírito de tolerância que encontraram permite-lhes não usufruir apenas de uma liberdade religiosa total, mas continuar a viver sob os moldes culturais em que sempre viveram, incluindo no que toca ao vestuário feminino. Os "niqabs" e as "burkas" vêm-se multiplicando nos espaços públicos das cidades europeias, e isso aconteceu, surpreendentemente ou não, depois do 11 de Setembro de 2001, sugerindo uma espécie de tentativa de afirmação ou cultural que é, no mínimo, corajosa, mas pode trazer alguns perigos muito amargos à sociedade. 
Invocando motivos, nem sempre coincidentes, e sob pressão de grande parte da opinião pública, os governos dos diferente países estão a dar sinais, cada vez mais visíveis, de caminharem para a proibição da utilização pública de um tipo de vestuário que tapa a face de quem o usa. Além de outras, são duas as razões mais invocadas: uma, que se escuda nas ameaças à segurança, e merece toda a compreensão; outra, que invoca o princípio da laicidade do Estado e é, pelo menos, muito discutível. 

Neste mundo conturbado 
Desta política da burka ou véu 
Umas trazem tudo tapado 
Outras andam de corpo ao léu 

Nas formas variadas de vestir 
Onde se nota a falta de esmero 
Que nos leva a pressentir 
Haver um grande exagero 

Se o que é bom é para se ver 
Sejam feias, bonitas ou toscas 
Mesmo sem no dar ou vender 
Vão-se consolando as moscas!
By : A.T.Verde

sábado, 7 de agosto de 2010

Vénus do silicone em perigo de vida!


A modelo brasileira Sheyla Hershey, de 30 anos considerada a mulher com o maior peito do mundo (3,5 quilos de silicone em cada mama), pôs a própria vida em risco por causa da sua obsessão com o tamanho dos seios, que lhe valeu a alcunha de “Vénus do silicone”. 
O site oficial (www.sheylahershey.net) informa que a modelo, cujo nome completo é Sheyla de Almeida Hershey, está com problemas de saúde em consequência de complicações resultantes de uma recente operação ao peito, mas desmente que tenha sido obrigada a remover um ou ambos os seios por causa disso. Em todo o caso, continua em tratamento. 
Sheyla, que vive na cidade americana de Houston, no Texas, já foi operada mais de trinta vezes, sobretudo para aumentar o peito mas também para retocar o nariz, os lábios e as nádegas. Ao todo terá gasto cerca de cinquenta mil euros em cirurgias plásticas. Apresenta-se como cantora, bailarina, actriz e modelo, mas o que fez dela famosa foi o tamanho do peito, que obrigou à criação de uma medida especial: 38KKK, nome que faz lembrar a seita Ku Klux Klan. 
A mais recente operação de aumento mamário foi realizada no Brasil, no mês passado, mas a modelo regressou aos Estados Unidos para tratar das complicações que lhe provocaram febre e dores. Sheyla Hershey está a ser tratada a uma infecção com injecções intravenosas de antibióticos. 
Há dez anos, a actriz porno francesa Lolo Ferrari (1963-2000), outra famosa pelo tamanho peitoral exagerado, morreu também em consequência de complicações provocadas pela insistência em aumentar constantemente a medida do busto.

Neste mundo cheio de dramas 
Há coisas que me dão penas 
Umas querem grandes mamas 
Outras gostam delas pequenas 

Grandes peitos, que importa 
Para gula de qualquer mirone 
Há variedades para quem gosta 
Mesmo sendo de silicone 

Duas vezes 3,5kg igual a sete 
Grandes mamas para stock 
Para o transporte do frete 
É preciso um reboque 

Se houver uma ressonância 
Ficarão as mamas cá fora 
Por não caberem na instância 
Terá o tórax algum tempo de folga!
By : A.T.Verde

A cair no abismo

A sorte protege os audazes!
Mas neste país de contrastes
Vai protegendo os incapazes
Da governação de Sócrates

E, continuando assim...
Inofensivos e vilipendiados
Fá-lo por vós e por mim
Seremos sempre desgraçados...

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Ode a Metangula!

Do Exército fomos os primeiros
Para Metangula deslocados
Encontrámos lá os marinheiros
Á beira do lago aconchegados

Quando, me lembro, à tardinha
De uma fresquinha precisava
Me deslocava para a Marinha
Onde a laurentina não faltava

O acesso foi-nos vedado
Pelo Comandante da Marinha
Pelo pessoal mal conportado
Mas a culpa não foi minha

Acontecimentos do passado
Próprios das juventudes
Quando era mal interpretado
Todos pagavam pelos ajustes

A proibição a conteceu
Quando um militar exigiu
O marinheiro que não cedeu
Ao que, o militar, lhe pediu

De um mal entendido
Pouco tempo durou
Tudo foi esclarecido
Em Metangula se passou

De um mal sucedido
Ao normal regressou
Tudo foi compreendido
Metangula lá ficou.
By : Eduardo Nunes

Comentando: Dia Internacional do Orgasmo!

Com o aumento da idade
Aflito, até muito me pasmo
Ao ver esta verdade
Dia Internacional do Orgasmo

Milagres, talvez nem pensar
Desta ansiada orgasmomania
Porque, do sexo, se calhar
Nascerá mais alguma fobia

Quando se era novo
Servia na perfeição
Com a força de lobo
Fazia-se orgasmo à mão

Velhos tempos, oh primavera
Saudades daquele entusiasmo
Mas para tudo há uma era
Nada acontece por acaso

Força na verga, amigos
Se houver boa disposição
Mas devagar, somos antigos
Agora, trabalhámos a carvão...