quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Comentando «O Freeport ainda mexe»!

Eu não devo estar errado
De ideias que me atrevo
Que tudo vai passar ao lado
Sendo gente do governo
E, pagará algum marafado
Acusado de estafermo
Se não houver cuidado
Esse proceder será eterno
De tudo bem combinado
Que nem acaba no inferno...

Comentando: "Recordações e saudades" (fuzo-inapto.blogspot.com)

Neste mundo de confusões
Que, relembrando o passado
O Virgílio aponta as profissões
Do seu antigo e saudoso povoado

Como recordar é viver, porém
Também sinto essa saudade
Na minha terra de desdém
Existiam tais coisas de verdade

Que nos davam mais liberdade
E, sendo criados sem mimices
Andávamos sempre à vontade
Até mesmo nas malandrices

Jogando pião, junto ao ferrador
Em frente à loja da ferragem
Ele tinha fama de doutor
Olhando à sua pertinaz bagagem

Das variados ofícios e artes
Dos pedreiros e dos picos
Das toscas retretes e açafates
Da servidão útil dos penicos

Mudaram-se os tempos
Modernizaram-se as funções
E, até os temperamentos
Vieram criar mais aflições

O tempo não chega para nada
Corre-se de manhã ao anoitecer
A sociedade está estagnada
Já começou a apodrecer

Para nós os reformados
Pouco esperamos deste desnorte
Apenas, nos prestem os cuidados
Bom seria termos essa sorte

Nestas recordações e saudades
Imbuídas de muita graça
Que o Virgílio sem leviandades
Trouxe de novo para a praça

Continua, amigo, gostei
Não desanimes, sê diligente
Porque para viver, eu sei
É preciso ter o coração quente...

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Vacas e vacarolas...


Bruna Real agrada a pais e alunos Encarregados de educação consideram Bruna Real uma pessoa “simpática” e garantem que o passado da professora não é importante.

Passeiam-se por todo o país
Entram em tudo que é moda
Até vão metendo a raiz
Dentro da própria escola

Descaradas e sem ética,
Sem virtudes, escandalosas
Mostram a sua estética
Com peneiras e vaidosas

Abrem o peito, das mamas
Pondo de lado as lisuras
Na escola, estas damas
Dão aulas quase nuas

Das suas abastadas tetas
Das quais fazem alarde
Ira ser através destas
Dão de mamar à vontade

Acabou-se o leite em pacotes
Passam a mamá-lo directo
Porque as vacas aos pinotes
Aparecem em qualquer gueto

E, com a falta dos iogurtes 
Do queijo, da manteiga dourada
Elas, fazem dos alunos abutres
Da sua própria marmelada

Deste incompreensível país
Da nossa irascível e fraca urbe
Facilitam a qualquer petiz
Que lhe apalpe o úbere

Dizem os zelosos pais
Que o “passado não conta”
São estes exemplos que dais
Duma educadora tonta

Mas, se agora vale tudo
Brado aos céus, quem diria
Que neste paraíso sortudo
Há leite fresco todo o dia

Assim, acabam-se os preconceitos
Dos valores da ética e da moral
Porque, quem tiver belos peitos
Vai triunfando em Portugal…