segunda-feira, 27 de junho de 2011

Desabafo à meia-noite!

Raios vos partam, oh camabada
Que não fazeis poesia nem mais nada
Andais com os horários trocados
Ou desta vida andais já cansados?

Vamos, dizei uma coisa qualquer
Falai do homem ou da mulher
Que usa mini-saia e se agacha
E por pouco mostra a "pachacha"!

Falai de política ou futebol
Se falta a tusa ela fica mole
Mas nisto a vontade perdura
E espera-se que fique dura!

O importante é a Educação
Não importa que falte o tesão
Vem aí um ministro que fala sério
Para tomar conta do Ministério!

Escrever versos, fazê-los rimar
Tanto a sério como a brincar
Sou mesmo bom a fazer poesia
E isto até rima ... com a c... da tia!

terça-feira, 21 de junho de 2011

A Donzela Ansiosa!

Arreitada donzella em fofo leito,
Deixando erguer a virginal camisa,
Sobre as roliças coxas se divisa
Entre sombras subtis pachacho estreito

De louro pello um circulo imperfeito
Os pappudos beicinhos lhe matiza
E a branca crica, nacarada e lisa
Em pingos verte alvo licor desfeito

A voraz porra as guelras encrespando
Arruma a focinheira, e entre gemidos
A moça treme, os olhos requebrados

Como é inda boçal, perde os sentidos
Porem vae com tal ansia trabalhando
Que os homens é que veem a ser fodidos.
Poemas do Bocage
Não há Verde, não há poesia, não há nada
Só uma mulher prendada sabe fazer renda
E para a fazer bem feita requer mãos de fada
Eu, nem uma nem outra, fico-me pela merenda!