sábado, 28 de novembro de 2009

O Rafael!

I
Ao fim dos 44 anos o homem apareceu
O seu paradeiro é de todos conhecido
Como imigrante o mundo vai sendo seu
Sendo o Canada o seu 2º país querido
II
Fez de tudo e de empresário também
De certa forma sucessos foram conseguidos
Com dificuldades, mas na certeza porém
O que mais interessa são os bem-queridos
III
A Armada é uma opção de orgulho e brilho
Para aqueles que optam seguir tal carreira
Muitos se arrependerão de não seguirem tal trilho
IV
Nada no mundo se consegue de mão-beijada
Obstáculos são pertences duma vida inteira
No fundo o que importa, é alegria abastada
V
Sabemos que fostes, és e serás sempre,
Um camarada talentoso e à maneira!
Como outrora, há que caminhar para frente;
Galhardo, vistoso e com ímpeto de valente!
Manter as recordações duma estirpe de primeira.

Os mamões!

Sofrendo, amigo, loucamente,
Por coisas talvez banais (!?).
Enchem o papo descabidamente!
Deveríamos esquecer coisas tais…

No passado os gladiadores.
Sujeitos ao polegar para baixo…
Hoje, mesmo os amadores,
Ganham para quintas no Cartaxo!

No fundo somos uns otários…
Que pagamos e não bufamos!
Refilamos como uns Hilários!
Pelo domínio dos adversários
Mas que praga de fulanos!

É uma ilusão borrada…
A qual nos afecta as vísceras!
Oh que grande macacada...
Merecedora de pancada!
Deveria acabar tais alvíssaras.

Dá-me Chicha!


Dá-me chicha, dá-me chicha
Os ossos podes dar ao cão
Se queres põe-te na bicha
À minha frente é que não

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Soneto ao Leiria!

Depois de 44 anos sem dar sinais de vida
Se residia em Portugal ou no estrangeiro
Conseguiu-se descobrir o seu paradeiro
O Canadá fora a nação por ele escolhida

Consta-se que é um emigrante empresário
Neste país é um senhor e soube triunfar
A aventura da saída e de muito trabalhar
Conseguiu melhor vida,paz e mais salário

O Leiria recusou-se continuar na Armada
Onde podia atingir boa patente militar
Tinha cultura suficiente e física apurada

Com estas condições obstáculos não teria
Mas o vencedor vence em qualquer lugar
Como fez o filho da Escola Artur, «O Leiria»

Um soneto ao «Verde»!

O Verde tem intelecto e feeling para versos
Dá sempre boa réplica ao que estiver em cena
Com poemas, vocábulos coloridos tão diversos
Que aclaram todos conteúdos em qualquer tema

Possuidor de uma génese bairrista bem marcada
De uma região de ranchos folclores e cantares
Terras onde se dança e canta muito à desgarrada
No campo, em desfolhadas em casa com familiares

Esta grande capacidade para dialogar em poesia
Isto é um dote, uma propensão e um saber inato
Que lhe proporciona escrita com arte e mestria

Uma forma de versar tão, concisa e altaneira
Parece ligada ao foro de tertúlias e literato
Que está patente nos poemas do Poeta Teixeira

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Oleiros!

Já é de todos conhecido;
Os oleiros trabalham com massa.
Em Oleiros não ficas ressequido
Tem um chafariz na Praça.

Álvaro, quer dizer claridade
Oleiros, artesãos de olaria
Castelo Branco, na verdade
É uma Albicastrenseria

Vou parar de dizer asneiras,
Foram muitas as que já disse;
Pois nesta região das Beiras
Dizer asneiras é uma tolice.

Quem for de visita a Oleiros
Encontra "Álvaro" num olival,
Que mesmo rodeado de sobreiros
Não deixa de ser Portugal...

Geniais!

O António, Hipólito e o Silva;
São caracteres super geniais!
Na bola o conhecimento é altivo!
Olhem bem para o que vos digo…
Têm conhecimentos brutais!

Não digo isso para os engrandecer,
São humildes para coisas dessas.
Sua atitude é de nos enaltecer…
A todos, com o seu bem-querer!
Não são necessárias promessas.

Larápios e Cia!

Eu sei que uma Vara de porcos
Pode não ter uma conta certa;
Mas para eles, acertam os trocos
Nós, ficamos de boca aberta.

Fazer juízos desta política
Como água a bater em Penedos,
Eles conservam essa relíquia
Escondem muito bem os segredos.

Se ao comentarmos a Saúde
E, juntarmos todas as provas,
Querem os médicos apalpar o úbere
Só consultam bem as novas.

Nesta senda de gatunagem
É aquele que mais pode surripiar;
Quem não é formado em pilhagem
No "bando" não tem lugar.

Nesta colegiada tremenda
Cheia de larápios e matumbas,
Isto não pode ter emenda
Sem lhes dar cabo das bundas.

Mesmo pensando nesse estratagema
Que eles até tratam por tu,
Não resultará rebentar-lhes a gema
Dizem, é uma honra levar no cu...

Os Penedos, duram para sempre;
Os Varas, resistem, são de vime;
Vão (f..)dando cabo da gente
E, dão vivas ao mui nobre regime.

De tantas coisas que citei
É um bando de casos sérios;
Isto só pode melhorar, eu sei,
Aparecendo alguém chamado Remédios!

Salto à Vara!

Sabes que o salto à vara
Exige sempre muito esforço,
Em que o atleta até acaba
Por vir a torcer o pescoço.

O forte impacto no tapete
Que abala todos os sentidos,
Obrigou-te a ires à retrete
Atacou-te os intestinos.

Sei que não é o teu caso
Em sofreres de fobia
Mas, por qualquer lapso
Pode aparecer a pandemia.

Se queres um bom conselho
Na consulta que não se paga,
Para não magoares o aparelho
Salta por baixo da vara!

O Verde!

Bom, agora que já dissestes tudo
Sinto-me um pouco constrangido;
Deixaste-me a espreitar pelo canudo
Para dizer o que vós havíeis dito
Mas, fica sempre um cabeçudo,
Nome que não é bonito,
Velho, com barriga de pançudo
Que sempre deixa algo escrito.

Pensai o que vós quiserdes
Aproveitai esta lufada
Que este desmancha prazeres
Andou convosco na Armada...
E, sempre como amigos
Enlaçados na mesma rede
Que além doutros apelidos
Se auto-apelidou de "Verde".

Hoje, vou quedar-me por aqui
Para não gastar muito espaço,
Pois, sempre por vós senti
A amizade de um forte abraço...

Soneto ao Carlos!

Carlos era o jovem mais instruído da N/ Escola
Está munido da boa instrução de outros tempos
Hoje, ainda continua a mostrar os seus talentos
Em tudo que faz, escreve e que nos blogues rola

As suas narrações têm a arte de um bom prosista
Faz reportagens de tudo o que sente, vê e aborda
Nos blogues, incita os seus leitores e dá-lhes corda
Para comentarem os artigos deste escritor bloguista

O seu saber e liderança não foram bem explorados
Podia ter sido: um politico, comandante ou doutor
Na Marinha os seus dotes não foram avaliados

Mas resistiu sem esmorecer a todos os contratempos
Com saber e persistência, no seu trabalho foi Director
Conseguiu superar lelos que lhe causaram desalentos

Anónimo não!

Agora temos um Leitão,
Que faz parte da nossa equipe!
Fiquem cientes de antemão:
Com nome? Sim! Anónimo não!
Diga de sua graça com apetite…

Tenha apetite em contribuir,
Nestas intempéries banais.
Não venha e vá sumir;
Porque é dever cumprir…
Com coisas lindas demais!

Vejo que gosta da bola.
Já sabe a cor do Timoneiro.
Suando-lhe o rosto e a tola…
Porque pela bola se amola!
Não é o último nem o primeiro.

Viva e conviva connosco…
As recordações que gostamos!
Compartilharemos convosco…
Repito que nos dão gosto!
No conviver nos agradamos!

Muro de Berlim!

Vomecê parece uma “mánica!”
Como eu dizia em criança.
Sempre que queria dizer máquina.
Coisa bonita, simples e enfática…
Oh que humilde lembrança!

“Muro de Berlim”
“Muro da vergonha”
Fazem-me lembrar Caim
Bandidos quanto a mim!
Libertamo-nos de tal peçonha!

Agora haja saúde!
Bem-haja a saudinha!
Oxalá nada mude;
Para aquilo que seja rude…
Para se ter uma feliz vidinha!

Mãos Limpas!

Operação "Mãos Limpas":
Por cá, são cada vez mais sujas;
És avisado com tempo e fintas
Para que possas e fujas...

Amarra-los todos num saco,
Deita-los ao fundo do mar,
Esta gente de fel tão fraco
Que os tubarões irão ignorar.

Falam muito em Democracia;
Vamos escrevê-la ao contrário:
Ficará (aicarcomed)carcomida
Como madeira dum armário.

Como bichos da madeira,
Fazem de nós broncos;
Roem de qualquer maneira
E, dão cabo dos troncos.

O tronco é o nosso País;
E, não tendo mais que roer
Até devoram a raiz
Para continuar no poder!

Barcelos!

Pela frincha da janela
Sinto uma Brisa entrar
Abro os olhos e que vejo?
Um raio de Sol a brilhar

Mas eis que abro a janela
E vejo o Rio a convidar
Parece que os três combinam
A hora de me acordar

Já levantado, abro os braços
Para a todos abraçar
Enquanto o Sol me aquece
E me dá forças para andar

O Cávado e seu convite diário
Com a sua água a brilhar
Desafiando-me com a sua beleza
Para nas suas águas me banhar

Vem a brisa e diz baixinho
Abre os olhos para bem me ver
Como é atraente Barcelos
Que felicidade é cá viver

Cávado, rio com História
Avivou a minha memória
O Sol aqueceu-me a Alma
A Brisa truxe-me a calma

O Cajú!

Penso que mal parecia, também
Que não me referisse ao Cajú;
Estando em África, não há ninguém
Que não conheça tão saboroso Menu.

Em qualquer província ultramarina:
Na Guiné, Angola ou Moçambique,
Cajú e cerveja Laurentina
Sempre despertaram o apetite...

Na senda desse bom paladar,
Gente da Armada e Marinheiros,
Era beber até cambar
Que o digam os Fuzileiros!

Clubite Aguda!

Deixai lá, queimai a mágoa
Mas que não fique em esturro;
A ementa melhor da águia
É com batatas a murro...
Não vivamos de ilusões
Que o desporto pode falhar;
Existem muitas ocasiões
Mas não se consegue marcar
Algumas por serem trapalhões
Outras porque houve azar,
São eles que levam os milhões
E a gente fica a abanar;
No perder há desilusões,
Muita alegria no ganhar;
Neste mundo de confusões
Que continua a girar
Como é óbvio e natural,
Cada um, seu clube diferente;
Somos todos de Portugal
Quero-vos amigos para sempre..

Soldados e Marinheiros!

No Exército os soldados
Na Marinha os marinheiros
Para Metangula destacados
Amigos e na guerra companheiros

As fardas eram diferentes
Os homens eram iguais
Cada um com suas patentes
Todos tinham seus ideais

A marinha pelo mar
O exército na terra
Pela Pátria lutar
Fomos soldados da guerra

Terminada a comissão
Cada um seguiu o seu destino
Do lago Niassa recordação
Do seu esplendor genuíno

Para o Cóbué deslocados
No Lunho fomos os pioneiros
Em Nova Coimbra azarados
Em Olivença passageiros

Com amizade me despeço
do amigo Agostinho.
A gratidão não esqueço
Por ter sido recebido com carinho.

O Eduardo!

Bem-vindo militar do Exército
Ao encontro do pessoal da Marinha;
Somos todos Portugal: está certo?
Desta Pátria vossa e minha!

Cada qual na sua Arma
Lutamos pelo mesmo ideal,
Em nós ardia a mesma chama
Na defesa de Portugal.

Fuzileiros e Caçadores
Ou Caçadores e Fuzileiros,
Somos todos atiradores,
Não há últimos nem primeiros...

De tantas coisas boas e más
Que por enquanto ainda guardo,
Como sou adepto da paz:
Um abraço ao amigo Eduardo!

A Pátria Honrai!

Há que admirar o que é belo,
E dar valor a quem o tem…
O Carlos como Torre de Castelo!
O Verde com o seu Verso Singelo!
E eu; amigo de todos também…

Simples, pátrios e humildes sois!
Que a Pátria descaída honrais.
Que no presente em maus lençóis…
Pudéssemos voltar a ser heróis!
Em trazer-lhes brilhantes sóis!

Porque só a Ela temos…
Saibamos merecê-la…
Ela quer-nos para sempre…
Não vá o diabo tecê-la…

A Medalha!

Meus caros e valentes rapazes...
Oh símbolo, corres mundo inteiro!
Que hei-de então, dizer mais,
Se todos somos briosos e capazes
Da insígnia honorifica do Fuzileiro
Neste berço dos bravos de outrora;
Oh Pátria que amo e vós amais
Que é orgulho da nossa história!

O Timoneiro!

Não haja dúvidas; que era bonito!
Este sagaz Timoneiro de agora.
Graças ao nosso Deus Bendito!
Que bem juntos nos têm, acredito.
Obsequiando-nos as belezas de outrora.

Graças também, à NET bendita!
Que nos mantém bem juntinhos…
Batendo a forma obsoleta e erudita,
Em que a comunicação era interdita;
Nos dias idos, bastos de pergaminhos.

Que belo é, este passatempo!
Que nos inspira o subconsciente.
Vivendo o passado neste momento,
Mesmo com algum contratempo;
Trazendo-o à tona do consciente.

Chamem-lhe o que quiserem …
Saudade ou coisa parecida.
Para mim são vivências que se inserem,
Ou intempéries, que se aderem;
À minha alma enfraquecida.

Em vós, que também tendes alma,
Algum sentir deve subsistir.
Peco-vos; envolvam-se com calma,
Não fazer parte do que ‘desalma;’
Porque só assim se o fará nutrir.

Bem-haja o nosso Timoneiro!
Bem-haja todos os parceiros!
Sejamos sempre os primeiros…
Sem os laureados de loureiros;
Sejamos como a luz de candeeiros!

Céu, Purgatório e Inferno!

Se trocar o inferno pelo céu
Deixasse a gente sossegado;
O pior é nós aderirmos ao MEO
Para ver o SLB-Guimarães estragado.
Vamos ficando no purgatório
Para limpar algumas falhas,
Porque o futebol é um velório
Quando a águia perde as garras!
Os adeptos não perdoam tais actos
Num jogo com tantas cenas;
Deixam de ser sensatos
À águia tiram-lhe as penas.
Nesse clube tão grande
Que não caia no ridículo!
Depois de tanto alarme
Não soa bem calar o bico...
Estou a perder o meu charme?
Agora, por aqui me fico...

Objecto deste Blog!

Tantos e tantos versos
Que vejo jogados fora
Que me apetece dizer
Vou guardá-los agora

E com tal propósito
Vou criar este espaço
Plenamente convencido
Que em boa hora o faço

E a todos os amigos informo
Que será aqui publicado
Todo o verso que me dirijam
Seja bem ou mal rimado

E com esta embora vou
Mas a promessa aqui fica
Tudo que escreverem me serve
Marinha, mulheres, até o Benfica