sábado, 5 de fevereiro de 2011

Poeta era o Bocage!





3 comentários:

  1. Falas sem nexo...

    Mal me dizes
    Mal me falas
    O que mal queres dizer
    e mal a mal continuas
    sem continuar o mal que ao falar
    falas tudo e tudo falas....
    ... mas mal o dizes ...

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  2. Poesia ao desbarato...

    Eu estou para aqui a pensar, de quê eu posso escrever.
    De nada. Nada de novo no horizonte, tudo é calmo.
    Aqueles que morreram ontem, não voltam a morrer
    Os que nasceram hoje, vão crescendo palmo a palmo.

    É assim e desta maneira que a vida está composta
    É renovo constante, alegrias que partem ou chegam,
    O hoje não é como o ontem, o futuro é uma aposta
    Os que estão mal na vida,outros que nela se aconchegam

    O salário que nos faz feliz nos primeiros quinze dias
    Nos quinze dias seguintes, é a luta pela sobrevivência
    Acaba a paz em casa e logo começam as berrarias
    A mulher não tem dinheiro, o marido perde a paciência.

    Mais nada tenho a escrever também não tive inspiração
    Escrevi frases sem nexo mas isto hoje não deu para mais
    Mas posso garantir que foram escritas com o coração
    De alguém que gostava de ser poeta, mas não o será jamais

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  3. Poema feio e trapalhão...

    Vou escrever o poema mais incorrecto,
    mais feio e sem nexo.
    O poema que ninguém vai ler,
    o poema que não é poema
    e todos irão esquecer.

    Vou escrever algo mesmo mau
    pior que atirei o pau,
    ao gato, eu atiro o pau à rima,
    vai ser tão mau, mas tão mau,
    que até irá arrefecer o clima.

    Todos irão achar ridículo
    que o poeta morreu,
    pena que numa própria escrita,
    lá o poeta renasceu.

    Neste poema não sou poeta
    sou o palhaço que está a escrever,
    coisas sem senso,
    que ninguém irá ler.

    Mas a desgraça continua,
    alguém a faça parar,
    isto é como facadas à poesia
    e sou eu poeta a dar.

    Prefiro esfaquear-me
    que esfaquear tão bela arte,
    que raio fiz eu aqui
    acabei de me por de parte.

    O que eu queria, queria...
    fazer um poema mesmo feio,
    sem nexo, e com paleio,
    como garotos falando calão ou gíria,
    dentro da sala de aula no recreio,
    com vontade de rachar tudo ao meio...

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