Diz-se que há mar e mar
E também há em Portugal
Muitos políticos sem igual
Verdadeiros artistas a roubar
Digo ao mar e ao mundo
Que matar não me apraz
Mas pela Pátria seria capaz
De os meter todos no fundo
Vou cantar à Liberdade,
Vou pela Justiça rezar
Mas não posso perdoar
Quem faz tanta maldade
Continuar assim, não
Conhecemos os traidores,
Engravatados doutores
Que nos roubam o pão
A voz do nosso povo,
No dia do julgamento
Porá um fim ao tormento
Teremos um Portugal novo!
Diz-se que há mar e mar
ResponderEliminarEu não fui marinheiro
Por que não sabia nadar
Fui para o Exército artilheiro!
Também fui a Moçambique,
E voltei para as Fornalhas Velhas
Depois passei por Ourique
Vi no campo muitas ovelhas.
Fui á procura da poesia,
Aqui venho encontrar
Noutro tempo de barriga vazia
Ir para a cama toda a noite a rabear.
Agora a coisa está feia,
Para trás quer voltar
Os políticos de barriga cheia
Continuam a roubar!...
A navegar por aqui passei
ResponderEliminarGostei dos teus versos ler
Também eu no mar andei
E as negrinhas fui ver.
No Lago Nissa mergulhastes!
ResponderEliminarQuantas vezes não vais dizer
Noutrora por lá passastes
As negrinhas fostes ver...
Poesia que é quase grito.
ResponderEliminarMuito atual!
Beijo