terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

De um poeta que não sou eu!

Poetas... há muitos
Mas bons, são poucos
Cada um puxa pelos trunfos
Neste mundo de loucos

E, se com a sua poesia
Conseguir chegar à meta
Deste idiota em demasia
Já valeu ser poeta

Oh povo, não sejamos anedotas
Porque eles enchem o bornal
Fingem que são patriotas
E... desgraçam Portugal...

6 comentários:

  1. Ouve lá ó senhor poeta,
    gostei de ler essa verdade
    mal ainda começou a festa
    já há tanta contrariedade.

    O que eles querem é lulas,
    sem vergarem a mola
    recebem almofadas e luvas
    nunca dantes como agora!

    Eles escrevem torto,
    por linhas direitas, poesia
    em liberdade gozam a democracia
    quem se lixa sempre é o povo!

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  2. Não nos livramos deles
    Nem em verso nem em prosa
    É tudo gente bem reles
    Filhos duma ... jeitosa!

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  3. Não são cravos, não são rosas!
    nem flores perfumadas são,
    são na vida pessoas ranhosas
    tem nariz, mas não tem coração?

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  4. Na hora da poesia,
    um poema vou escrever
    chamaram-me poeta um dia
    sem eu poeta ser!

    Nisso fiquei a pensar,
    peguei na caneta e no papel
    escrevi o que estava a imaginar
    dentro talego não tinha farnel
    para nesse dia à tarde lanchar!

    Olhei para o céu, vi o sol a desaparecer,
    tão triste, pensei que o mundo iria acabar
    sem que eu o pudesse neste Universo mais ver
    antes de ele sol no dia seguinte voltar!...

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  5. "SÓ VOLTAMOS À NOITINHA"

    Um dia de manhãzinha,
    de primavera, lá no monte
    fui com a Margarida à fonte
    de lá só voltamos à noitinha.

    Sentados numa pedrinha,
    nos olhos um do outro olhando
    agradável sensação sentindo no corpo
    resistindo à tentação do amor louco
    apreciando as flores no campo
    lá ficamos até à noitinha.

    Quando de lá voltamos,
    com a enfusa cheia de água da fonte
    nessa noite juntos à lareira
    lá onde vivíamos naquele no monte
    lembro-me de ter havido barulheira.

    Sem, haver, razão,
    nenhum mal a gente fez
    Margarida, moça bela
    ainda tinha os três
    nem num só cabelo dela
    me deixou pôr a mão!

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  6. Na hora da poesia,
    faço as pazes com ela
    no coração guardo alegria
    nesta vida que é tão bela!

    Não haverá outra melhor,
    não sei, estou pensando
    quem na vida não tem amor
    Por isso não está amando!

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