Podes chamar-lhe o que tu quiseres
O largo, o jardim ou até a praça
Ainda cá andarás se não morreres
Oh, Deus meu, como o tempo passa!
*
Há porco preto no Alentejo
E na política muito sabujo
Eles são muitos e não os vejo
Porque deles tanto eu fujo!
*
Desde Julho até Setembro
Vão dois meses bem contados
Bem ao certo não me lembro
De alguns versos aqui deixados!
*
Hoje é sábado, por isso voltei
Vim cá para matar saudades
Garanto que em vós pensei
E vim cá desejar felicidades!
Não te irei chamar isso,
ResponderEliminarque estarás aí a pensar
o Alentejo não é pocilgo
bom sítio é para morar!
Mesmo sem ser um desafio,
no Alentejo há calor com fartura,
para aquecer os que têm frio
também há amor e ternura.
Há lá porco branco e preto,
perus, patos e galinhas
há lá bestas sem cabresto
e muitas outras coisinhas!
Há muitas moças belas,
quem por lá passa fazem parar
nas praias mostrando as pernas
a quem gosta de para elas olhar!
Foge do falso político,
não fujas duma alentejana
se a amas e ela te ama
para a cama leva-a contigo!
Mas, não faças má figura,
com prazer faz-lhe a vontade
para que ela sinta com ternura
no seu corpo o calor da felicidade!
Obrigado por teres voltado,
mais vale tarde do que nunca
tenhas um bom dia de Sábado
com saúde e alegria profunda!
É maior o comentário que o poema!
ResponderEliminarTal tá a moenga!
Definido, os poemas não têm tamanho,
Eliminarbem como os comentários também não
como, tu, muito bem sabes badalando
dentro dos chocalhos os badalos estão!