sábado, 22 de setembro de 2018

Como o tempo passa!


Podes chamar-lhe o que tu quiseres
O largo, o jardim ou até a praça
Ainda cá andarás se não morreres
Oh, Deus meu, como o tempo passa!
*
Há porco preto no Alentejo
E na política muito sabujo
Eles são muitos e não os vejo
Porque deles tanto eu fujo!
*
Desde Julho até Setembro
Vão dois meses bem contados
Bem ao certo não me lembro
De alguns versos aqui deixados!
*
Hoje é sábado, por isso voltei
Vim cá para matar saudades
Garanto que em vós pensei
E vim cá desejar felicidades!

3 comentários:

  1. Não te irei chamar isso,
    que estarás aí a pensar
    o Alentejo não é pocilgo
    bom sítio é para morar!

    Mesmo sem ser um desafio,
    no Alentejo há calor com fartura,
    para aquecer os que têm frio
    também há amor e ternura.

    Há lá porco branco e preto,
    perus, patos e galinhas
    há lá bestas sem cabresto
    e muitas outras coisinhas!

    Há muitas moças belas,
    quem por lá passa fazem parar
    nas praias mostrando as pernas
    a quem gosta de para elas olhar!

    Foge do falso político,
    não fujas duma alentejana
    se a amas e ela te ama
    para a cama leva-a contigo!

    Mas, não faças má figura,
    com prazer faz-lhe a vontade
    para que ela sinta com ternura
    no seu corpo o calor da felicidade!

    Obrigado por teres voltado,
    mais vale tarde do que nunca
    tenhas um bom dia de Sábado
    com saúde e alegria profunda!

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  2. É maior o comentário que o poema!
    Tal tá a moenga!

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    1. Definido, os poemas não têm tamanho,
      bem como os comentários também não
      como, tu, muito bem sabes badalando
      dentro dos chocalhos os badalos estão!

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