quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Resposta ao amigo Leiria

Ontem, numa breve conversa que tive com o nosso amigo Artur, foi questão, da parte dele, conhecer o meu agregado familiar mais próximo. Estava na hora das mentiras governamentais na televisão, e eu queria ouvir algumas. Não pude responder-lhe na altura, mas, não perde pela demora.

Caro Artur, como sei que és um fino apreciador desta matéria, espero que nela encontres algum nexo. Faz-se o que se pode, com rimas "toantes", lembrando que, todas as histórias têm; princípio, meio e fim.


Ontem não te respondi
Ao que perguntas, - e... embora,
com tanta suavidade.
Não penses que me esqueci,
Pois vou responder-te agora,
Com toda a sinceridade.


Temos três 'strelas cadentes,
-Três filhos que Deus nos deu,
Três abrigos, três guaridas -.
Brilhando constantemente,
Como a luz que vem do çéu,
P'ra iluminar nossas vidas.


Depois temos três 'strelinhas,
Pequeninas cintilantes,
Dum enorme coração.
Dois netos e uma netinha,
Três rubis, três diamantes,
Que são a nossa paixão.


Partilhando o nosso ensejo,
Sem ambições ou invejas,
Que não existem, - supomos!...
Temos ainda o desejo,
De desejar-te que sejas.
Tão feliz como nós somos.


Lux, 03-02-2010 Jordão

1 comentário:

  1. Jordão;
    Sabia que havia em ti, talento quanto baste, mas ao ler o escreves, concluo e certifico que és um homem super talentoso! Lógico que, vives com paixão tudo o que é poesia, e quando se gosta, tudo passa a ser possível na vida. Não esperava essa de colocares em verso, e de que maneira, a referência do tuas desabrochadas pétalas genealógicas! Formidável! Mais uma vez, grande camarada!
    Continua, que o teu material bélico é digno de uma dimensão e apreciação de ribalta...
    Um abraço!

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