domingo, 11 de abril de 2010

Há vinagres ... e vinagres!

Talvez tenha razão
Que a ajuda do vinagre
Safe qualquer beberrão
De poder guiar à vontade

Suponho porque penso
O engenheiro é quem sabe
Isto não gera consenso
Que espécie de vinagre?

De tantas marcas e odores
Vinagres de vinho e outros mais
Falta dizer-nos, senhores
Que espécie nos recomendais

Sabendo que ácido ascético
Livra qualquer condutor
Eu fico meio patético
Sem desclassificar o autor

Nesta onda de safar as pielas
Vender-se-ão vinagres aos barris
Para facilitar as goelas
Irão utilizar-se os funis

E, se a moda vier a pegar
Que me parece inverosímil
Lá teremos o governo, se calhar
Aumentando o novo combustível

Pior, vai ser o hálito
Como esta nova destilação
Até se lhe apanhar o hábito
Oh malta, força no garrafão!

1 comentário:

  1. Já que falas desses Vinagres
    Vou opinar na Generalidade
    Bebam dois copos o máximo três
    Mas bebam de qualidade.
    II
    Isto é falar para quem pode
    Quem não pode tem de parar
    Morrem oito pessoas por dia
    Por o Vinagre entornar.
    III
    Viver água não é vergonha
    Nem temos nada a esconder
    Eu só bebo água, há 23 anos
    Sei o que o Vinagre me fez sofrer.
    IV
    A Vida é bela e boa
    Basta a gente a saber Amar
    Consegue beber regradamente,Beba
    Mas se é dependente, tem de parar.
    V
    Peço desculpa ao autor
    Lindo o teu nome Agostinho,
    Fosse Maduro, Branco ou Tinto,
    Ó Verde, nunca apreciei Vinho.
    VI
    Mas falo e sei do que falo
    Bebida Fermentada ou Destilada
    Quem fica dependente dela
    Fica com a vida desgraçada.
    VII
    Este tema que me é tão caro
    Que me trouxe desassossegado
    Verde do fundo meu Coração
    O meu muito, mas muito obrigado

    ResponderEliminar