quarta-feira, 16 de junho de 2010

Comentando: As Grandes Aposentações!

Quanto valerá, enfim
Bater sempre na mesma tecla
Eu até falo por mim
Vou ficando sem estaleca

Se as leis que eles afinam
Protegem muito descaradamente
Não os que de fome, mirram
Mas os que tudo ripam à gente

Olhando pois, os balúrdios
De tais altas aposentações
Ficamos sempre nos subúrbios
Apesar das lamentações

Está aqui tudo à vista
Porém, eles não são cegos
Por mais que a gente insista
Vai tudo para os mesmos egos

Já não encontro palavras
Para descrever o que sinto
Desse bando de "cravas"
Que provam que não minto

Que devemos fazer mais
E, que sorte nos espera?
Enquanto houver "canibais"
A população, grama e desespera
Com essas diferenças tais
Que se vivem nesta esfera

Pobre sociedade, lastimável
Atingindo os píncaros da ganância
Uns, gozam uma vida estável
Outros, vão perdendo a esperança

Depois, surge o precipício
Vamos caindo no abismo
Eles, aumentam o vício
Do roubo e autoritarismo

Neste mar revolto e suicida
Que nos afoga sem ética e moral
Oh maligna seita patricida
Dos que não amam Portugal...

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