Ao amigo Santos Oliveira
E, também ao camarada Piko;
Cada um à sua maneira
Muito grato lhes fico.
Isto prova que algo se passou
Do conhecimento em causa
O Almirante terminou
Chegando, finalmente a pausa.
Seguem-se outros na tabela
Cumprimento rigorosa escala;
Deus sabe como premeia
Os que comem à nossa pala.
Porque a nossa economia
Onde abundam os odres,
Deixam-nos a menor fasquia
Migalhas com bolor e podres.
Estes, que apelidaram alguém
De piratas e parasitas;
A gente, olha-os com desdém
Porque trilham as mesmas pistas.
Na crítica, satisfaz-nos
Poder falar à vontade,
Neste mundo de enganos
Onde grassa a leviandade,
Porque a ferocidade dos lobos
Com seus ataques matreiros
Vão martirizando os povos
Famintos e sem meios.
Fracas mãos governam o barco
Que à deriva pelo mundo
Nos encalham num charco
Ou nos deixam ir ao fundo...
E, também ao camarada Piko;
Cada um à sua maneira
Muito grato lhes fico.
Isto prova que algo se passou
Do conhecimento em causa
O Almirante terminou
Chegando, finalmente a pausa.
Seguem-se outros na tabela
Cumprimento rigorosa escala;
Deus sabe como premeia
Os que comem à nossa pala.
Porque a nossa economia
Onde abundam os odres,
Deixam-nos a menor fasquia
Migalhas com bolor e podres.
Estes, que apelidaram alguém
De piratas e parasitas;
A gente, olha-os com desdém
Porque trilham as mesmas pistas.
Na crítica, satisfaz-nos
Poder falar à vontade,
Neste mundo de enganos
Onde grassa a leviandade,
Porque a ferocidade dos lobos
Com seus ataques matreiros
Vão martirizando os povos
Famintos e sem meios.
Fracas mãos governam o barco
Que à deriva pelo mundo
Nos encalham num charco
Ou nos deixam ir ao fundo...
... E tu, Amigo de Amigo,
ResponderEliminarnão deixaste, nestes versos,
de zurzir nestes perversos
que só viram seu umbigo.
Só deixei o sentimento
"falar" do meu pensamento.
Falsos, corruptos e mais,
a Pátria não é dos tais!
Santos Oliveira
Eu não sei a tua idade
ResponderEliminarPrevejo que não és muito novo
Porém, tens espírito de mocidade
És arraigado em favor do povo...
O patriota é homem de luta
Que serve agarrado à bandeira
Outros, sem esforço nem labuta
Que ficam à sombra dela
Como se fosse uma bananeira
E, têm sempre cheia a gamela...
Afincam-se com inveja e avidez
Metendo o focinho no fundo
Comem todo o farelo sem dar vez
Deixando a fome matar o mundo...