segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O Bocage e as Lésbicas!




Meninas que sois tão boas,
porque estais a fazer isso?
Porque comeis pão com pão,
se é tão bom pão com chouriço?

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Quadras populares e brejeiras!




Esta noite eu sonhei

Com a minha prima Teresa

De manhã quando acordei

Ainda tinha a ... vela acesa!

O que me faz subir a te(n)são!


Coisinha linda
deixa cair o véu
mostra-me o céu
que não vi ainda.

Peito tão belo
faz-me sonhar
deixa-me amar
quero senti-lo.

Curvas tão belas
nádegas redondas
Ai ternas ondas
me perco nelas.

O coração acelera
o corpo transpira
a cabeça gira
solta-se a fera

Etérea imagem
mulher virtual
boneca irreal
minha miragem.

Ai c'um caneco
minha pouca sorte
já fiquei sem norte
e a engolir em seco!

domingo, 16 de outubro de 2011

(Tintinaine) Falando de bosta...

Aí está, sem grandes rodeios…
Porque da mesma forma vivi,
Como escasseavam os meios
Também, na terra onde nasci…
Se os tempos são de rasca
Comparados com os de outrora
Há uma diferença sem farsa
Com o sistema de agora…
E, sem evasivas ou utopias
O nosso amigo, aqui mostra
O que era viver nossos dias
Rodeados da conspurcada bosta…
Mas havia outros, afoitos sem medo
Que iludidos, procurando a fama
Se perdiam na vida, no enredo
Acabando atulhados em lama…
Na ilusão de qualquer mancebo
Que depois, se frustrava na cama
Chorando a triste amargura
Que lhe restringia a chama
Duma quimera aventura…
E, soçobrando em pérfidos deslizes
Quase os levando à loucura
Tentavam recuperar os dias felizes
No retorno à terra que se gosta
Da sua aldeia, qual doçura
Trocar os tempos da bosta
Pelas lacunas da amargura…

sábado, 15 de outubro de 2011

Saltitão e mentiroso!

Hoje sinto-me inspirado
Para rimar em tom jocoso
E divertir-me um bocado
A criticar um mentiroso

Mandámos o Sócrates à vida
Pusemos outro no seu lugar
Não tarda estará de partida
Pois já começou a aldrabar

Do que o país não precisa
É de gente de pouca tola
Que nos leva até a camisa
E nos deixa a pedir esmola

Desta leva-nos o 13º mês
O que levará de seguida?
Olha-me que este maltês
Está a pedir uma corrida

Corram com ele já
Antes que faça mais mal
Nós não o queremos cá
Neste nosso Portugal

Vai Coelho vai
Queremos que vás embora
Vai aos saltinhos vai
Pula daqui para fora!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Humor com Buracos...

Esta vida é um buraco! 
Aos mais sensíveis as minhas desculpas,
Mas esta vida é mesmo um buraco. 
Que sina...
Esta vida é um buraco!

Um gajo nasce por um buraco!
Come por um buraco!
Fala por um buraco! 
Mija por um buraco! 
Caga por um buraco! 
Respira por um buraco! 
Ouve através dum buraco! 
Faz amor num buraco! 
E, como se isso não bastasse, morre e é metido num buraco! 
Que se lixem lá os buracos! Isto é demais...

A ilha da Madeira mudou o nome: agora é a Ilha do Buraco!
Portugal é também um grande buraco!
São buracos nos bancos; Buracos nas empresas;
Buracos nos hospitais; Buracos no governo e buracos no inferno!
Não há buracos no céu! Porque o São Pedro no seu dever,
Mandou compor o telhado, para não estar sempre a chover...
Caso contrário, haveria fugas de santos; 
Cairiam nos buracos da terra, porque são tantos;
Até mesmo na Igreja, existem buracos sem que a gente veja;
Há buracos na sacristia; No baptistério ao lado da pia,
Onde podemos cair mesmo durante o dia;
Há buracos nas confissões, onde os aldrabões,
Criam buracos ao padre, se calhar, o que não era de admirar
Porque também há buracos em Vilar!
Assim aparecem buracos em tudo quanto é lugar! 
Buracos à esquerda; Buracos à direita;
Buracos ao centro; Buracos de bloco;
Buracos diversos e sem estofo;
Buracos virados para baixo e outros virados para cima;
Buracos inclinados; Buracos torcidos;
Buracos de boca grande ou pequena;
Buracos de rombos nos cascos;
Buracos nas garrafas e nos frascos;
Buracos nas agulhas; Buracos nas chaminés;
Buracos nos bombeiros; Nas fanfarras e oboés;
Mais buracos nas forças armadas, com a entrada de saias;
Buracos aos milhares; Buracos com furos no meio;
Buracos no bidé e no chuveiro;
Buracos na sanita, onde até a merda se agita,
Perguntando aflita, porque há tantos buracos?
E toda a gente grita... Buracos sem tom nem fim;
Buracos, buracos, buracos no Jardim!
São calças novas com buracos; São cuecas com buracos;
Soutiens com buracos; São buracos a mais!
A gente não tem para onde fugir. Está tudo esburacado…
Ao mais pequeno descuido, caímos nalgum buraco…

PS – Por falar em buracos, lembro-te que nunca, 
mas mesmo nunca, vires o cu para um chinês, 
porque eles abrem uma loja em qualquer buraco! 

Para falar com franqueza
E com acertado juízo
eu tenho a firme certeza
Que neste paraíso 
Sobre o total de buracos
Seria de todo preciso 
Para mostrar números exactos
Que houvesse mais siso
Nesta república de macacos...
ATVerde

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Nossa Senhora do Vencimento!


Por mero acaso, deambulando pelo nosso país, passei nesta pequena localidade entre o Pinhão e S. João da Pesqueira, no Alto Douro Vinhateiro. Com a crise reinante que nos cerca por todos os lados, (pensando sempre no vencimento que é alma do pobre) acredito que, muito em breve, este será um local de grandes peregrinações...
À cautela, fotografei e registei o local. Nunca se sabe o dia de amanhã! (Aceitam-se inscrições para viagens de autocarro e comboio).

Quando o mês acaba
Ou vai indo para o fim
Vou andando na crava
Ou então, coitado de mim…
É assim todo o ano
Mas com o subsídio de férias
É roupa de outro pano
Já digo mais umas lérias
Ou será puro engano?
Com o décimo quarto mês
Porque ao cortar-lhe um bocado
Volto ao ponto da gaguês
Contudo, vou sentindo algo
No meu íntimo, cá dentro
Torno-me num fidalgo
Com o nobre pensamento
Correndo como um galgo
P´ra Senhora do Vencimento…
Tenho fé um pouco falsa
Quando vejo o meu recibo
Meto-o no bolso da calça
Deixo de ser mendigo…
E, neste vai e vem
Ao longo da minha vida
Vai havendo também
Porta de entrada e de saída…
Esperando sempre o milagre
Da Nossa Ilustre Senhora
Que nos livra do fel e vinagre
Com sua mão Protectora…
Esperançado, fico esperando
Novo vencimento, sem demora
À Senhora vou lembrando
Que me salve a toda a hora…
Há quem diga, com espanto
Para que servem as Capelas?
Que surgem lá no alto
E nós, socorremos-nos delas…
Ora digam qual o argumento
Para tais afirmações?
Se a Senhora do Vencimento
Nos acode nas aflições…
Provendo para o nosso contento
Equilíbrio das imperfeições
Mesmo que o governo
Nos vá subtraindo os tostões…
Feliz daquele que acreditará
Isto até vale uma aposta!
Pois, só ela nos salvará
Da hipotética bancarrota…

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Fora com o sinal de Stop!

Se o Verde quer continuar a rimar
E fazer este Blog chegar ao "Top"
Quem sou eu para o mandar parar
Com o meu pobre sinal de "Stop"

O mundo do sexo sem nexo...

Neste mundo de sexo
De mente, pouco intelectual
Há muita gente sem nexo
E, com falta de moral…
Muito carecida de ética
Sem o mínimo preconceito
Formando uma seita alérgica
Ao fundamento do respeito
Onde entra também a lésbica
Com seu ideal imperfeito…
As ofensas são enormes
Aos dois sexos em geral
E julgam-nos conformes
A ambos por igual…
Cada sexo sua função
Na magia da natureza
Onde a falta de compreensão
Lhe tiram a própria beleza…
Cuja finalidade é a criação
De um digno ser humano
Mas, deturpa-se a imaginação
E altera-se o real plano…
Omite-se o sexo normal
Contrariando a consciência
Pratica-se o sexo oral
Com laivos de demência…
Envereda-se pelo sexo anal
Como prova de opulência
Onde o homossexual
Pede benévola clemência
E, tudo acaba, afinal
Com os méritos da inteligência…
Fazem da vagina um iogurte
Do pénis um chupa-chupa
Do ânus um Resort
Dessas orgias – kamasutra…
Lambem o iogurte com energia
Com a língua no invólucro
Por tudo quanto é estria
Tornando-o quase inócuo…
No chupa-chupa em alto grau
Como se fosse um gelado
Ficam lambendo o pau
Depois de ter acabado…
Do ânus, qual latrina
Da náusea das fezes ou merda
Voltam depois à vagina
Para recuperarem a perda…
E, em orgias constantes
Onde entra o homossexual
Não é nada como dantes
Neste mundo animal…
Porque é difícil ser santo
Com tantos falsos amores
Duma natureza virtual
Com lésbicas e Castelo-Branco
Havendo muitos ou piores
No mundo e em Portugal…