quarta-feira, 10 de março de 2010

Ai… os meus PEC…ados!

Nesta questão do PEC

Quantas vezes podem pecar?

Serão apenas sete

Ou tantas, que se calhar

Mais que setenta vezes sete

Nem darão para contar!

E, assim continua o frete

Nesta fraca legislatura

Correndo para a retrete

Com enorme soltura

Mas, falemos português

Dizendo doutra maneira

Ninguém pode ser cortês

Com tamanha caganeira

Na retrete, lugar solitário

Onde a vaidade se apaga

Faz força qualquer ordinário

E, todo o forte se caga!

Assim, vai Portugal

A cagar, são todos valentes

Carregados com impostos

Ficam com a merda nos dentes

Alguns sempre bem-dispostos

Satisfeitos, radiantes e contentes

O Governo, deita carga para cima

O burro ainda mais se arca

Eles fazem a vindima

Nós bebemos a zurrapa

Até brindam com um “Porto”

Que perde nos “Campeões”

Com gosto ou desgosto

Vamos ficando sem os tostões!

Triste fado, que dá azia

Em vez de maré cheia

Temos maré vazia

Haja alguém com ideia

Para trazer boa maresia

Nesta praia abandonada

Deste Portugal sisudo

Sem onda de cortesia

Eles comem tudo

Não deixam nada…

Coitados dos pobres

Apesar de seus esforços

Fica tudo para os nobres

Que nem deixam os ossos…

1 comentário:

  1. Rima e está certo.
    Nem os ossos com medo que tenham algum nadica de carne como acontecia com os das Vacas de Metangula.
    Como dizia o Adirano Correia de Oliveira.
    Eles comem tudo.
    Eles comem tudo e não deixam nada. Até que o Povo diga :- Basta.

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