segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Eu, pobre poeta!

Tenho um amigo alentejano
À força me quer ver poeta
É insistente aquele magano
Pois cá vai um poema da treta

Para versos tenho pouco jeito
Canso-me para os amanhar
Não nascem quando me deito
Nem tão pouco ao levantar

Já que muito insistes
Estas três quadras te deixo
Esperando que tu gostes
Como se eu fora o Aleixo!

4 comentários:

  1. Dão saúde e fazem crescer,
    de manhã sopinhas de almece
    pois, tenho sim de o reconher
    já sabes mais do que o mestre!

    Não creio não que seja,
    da treta esse teu poema
    se te der jeito numa cereja
    escreve o nome do tema!

    Os versos são encantadores,
    pelos quais continuo encantado
    te dou uma mão cheia de valores
    o meu muito sincero obrigado!

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    Respostas
    1. No topo do bolo uma cereja
      É a coisa melhor que há
      Muitas vezes é a inveja
      Que põe o mundo como ele está!

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    2. Estiveste lá, mesmo, no topo,
      e tinhas uma cereja na tua mão
      fica sabendo foi por muito pouco
      que a não deixaste cair no chão!

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