A Ana foi-se com o vento
E não deixou saudades
Esquecê-la eu bem tento
Dela e das suas maldades
*
Agora é o Bruno que vem aí
Que é o nome do meu neto
Que ele não faça mal a si
Nem debaixo do meu tecto
*
Isto de fazer quadras à toa
Não é coisa fácil de fazer
Nem sempre a rima é boa
Onde eu me vim meter!
*
E mais não vou acrescentar
Para evitar dizer asneira
Sei que vocês vão perdoar
Esta minha brincadeira !
A Ana até foi meiguinha,
ResponderEliminarquando por aqui passou
numa louca corridinha
nem tão pouco me abanou.
Atã agora vem o Bruno,
nas pegadas da Ana
barulho não faças muito
na planicie alentejana.
Eu fico aqui a vê-lo passar,
que não se arme por aí em alarve
seja cauteloso para nada estragar
desde o Minho até ao Algarve.
Quando puderes saí daí,
onde te foste meter
essas tuas quadras li
escreve mais para eu ler.
Sem mais acrescentares,
assim da malta te despediste
no fim da quadra termineste
volta, não te esqueças, ouviste?