segunda-feira, 8 de março de 2010

Violaram uma cabra... em Moçambique!

Apareceram dois moços novos
E a cabra a cheirar a catinga
Misturaram animais com povos
Depois, pimba, pimba!
Não fiquem admirados
Que aqui em Portugal
Há alguns desalmados
Capazes de fazer igual
Com nova lei de casamentos
Ousam levar vestidos brancos
Casam cabras com jumentos
Parecem cordeiros mansos
Assim estes cavalgaduras
Com alianças nos dedos
Nos pés umas ferraduras
Umas clinas nos cabelos
Não restam dúvidas amigos
Quanto à lua-de-mel
Porque os papa-figos
Encontram-se por cá a granel
Portanto, nada de estranhar
Do casamento de cabras e cabrões
O registo civil está a funcionar
Anda tudo aos trambolhões
Houve até uma pulga
Que casou com um piolho
Quem casa não julga
O gajo era zarolho
Querem fazer matrimónio
Da esquerda com a direita
Sendo assim, arre demónio!
Que a coisa não se ajeita
A esquerda já era torta
A direita torta fica
Mas isso pouco importa
É um casar à rica!
Parece inquestionável
Que não morram de amores
Mas o que é mais palpável
São um bando de estupores
Para acabar com a "ressaca"
Em tom de brincadeira
Estão correndo papéis duma vaca
Para não ficar solteira!

2 comentários:

  1. Esta demorou a ser cozinhada, mas saiu na perfeição. Manda mais que o pessoal já estava com saudades.

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  2. Quando o nosso Verde se inspira são obras de arte que desabrocham.
    Quem diria que gente do nosso povo fosse dotada de tão belo talento!
    Continua a ofereceres das tuas, nem que seja com um empurrão nosso quando a inspiração te trata mal…
    Boas e belas, Grande Verde!

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