terça-feira, 17 de agosto de 2010

Comentando os Rios, Minho, Ave, Douro e... outros

Há rios pequenos
E grandes rios
Uns de caudais serenos
Outros, fortes, comportam desafios
Há rios de que mais gostamos
Rios que banham a nossa terra
Porque, assim os amamos
Debaixo da atmosfera
O meu é o Tâmega
Que no seu semblante
Corta com sua fama
A cidade de Amarante
São rios onde nos banhávamos
Outrora lavadoiros de roupa
Que sua água transportamos
Para regar a secura louca
Através das açudes
Barragens e represas
Erguendo os seus taludes
Lhes dão formosura e riquezas
Rios da pesca de lampreia
Do sável tão gostoso
Doutros peixes, da sereia
Do idílico belo e amoroso
Rios de água cristalina
Outrora era mais pura
Rios que moeram farinha
Também provocaram amargura
Rios de muita energia
Rios de enorme beleza
Rios de tanta alegria
Rios de desespero e tristeza
Rios de águas correntes
Rios de inusitadas tormentas
Rios de volumosas enxurradas
Rios de águas bentas
Rios de eternos encantos
Rios de loucura e fervor
Rios de soluços e prantos
Rios frutuosos de amor
Rios que até à foz
Depressa ou devagar
Nos levam também a nós
Ao encontro do mar
Rios que vislumbram
Montes, serras e outeiros
Que no oceano se juntam
Aos barcos e marinheiros
Que do mais forte
Ao menos audaz
Querem pescar a sorte
Sempre em busca da Paz...

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