quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Ode a Metangula!

Do Exército fomos os primeiros
Para Metangula deslocados
Encontrámos lá os marinheiros
Á beira do lago aconchegados

Quando, me lembro, à tardinha
De uma fresquinha precisava
Me deslocava para a Marinha
Onde a laurentina não faltava

O acesso foi-nos vedado
Pelo Comandante da Marinha
Pelo pessoal mal conportado
Mas a culpa não foi minha

Acontecimentos do passado
Próprios das juventudes
Quando era mal interpretado
Todos pagavam pelos ajustes

A proibição a conteceu
Quando um militar exigiu
O marinheiro que não cedeu
Ao que, o militar, lhe pediu

De um mal entendido
Pouco tempo durou
Tudo foi esclarecido
Em Metangula se passou

De um mal sucedido
Ao normal regressou
Tudo foi compreendido
Metangula lá ficou.
By : Eduardo Nunes

1 comentário:

  1. I
    Para mim é novidade,
    fiquei agora a saber.
    Mas que grande maldade:
    não podia nem devia acontecer.
    II
    Deve ter durado pouco
    que me aprás registar
    Seria Comandante louco
    Para essa medida tomar.
    III
    Quando em 68 ao chegar
    Já estava tudo acertado
    O Exército podia entrar
    E sempre foi muito respeitado.
    IV
    Uma notícia diferente
    Que se trata de um retrato
    Públicarei muito brevemente
    A fotografia: do malogrado Zé Gato

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