Do Exército fomos os primeiros
Para Metangula deslocados
Encontrámos lá os marinheiros
Á beira do lago aconchegados
Quando, me lembro, à tardinha
De uma fresquinha precisava
Me deslocava para a Marinha
Onde a laurentina não faltava
O acesso foi-nos vedado
Pelo Comandante da Marinha
Pelo pessoal mal conportado
Mas a culpa não foi minha
Acontecimentos do passado
Próprios das juventudes
Quando era mal interpretado
Todos pagavam pelos ajustes
A proibição a conteceu
Quando um militar exigiu
O marinheiro que não cedeu
Ao que, o militar, lhe pediu
De um mal entendido
Pouco tempo durou
Tudo foi esclarecido
Em Metangula se passou
De um mal sucedido
Ao normal regressou
Tudo foi compreendido
Metangula lá ficou.
By : Eduardo Nunes
I
ResponderEliminarPara mim é novidade,
fiquei agora a saber.
Mas que grande maldade:
não podia nem devia acontecer.
II
Deve ter durado pouco
que me aprás registar
Seria Comandante louco
Para essa medida tomar.
III
Quando em 68 ao chegar
Já estava tudo acertado
O Exército podia entrar
E sempre foi muito respeitado.
IV
Uma notícia diferente
Que se trata de um retrato
Públicarei muito brevemente
A fotografia: do malogrado Zé Gato