terça-feira, 14 de julho de 2020

Queixinhas!


Não posso abrir a boca
Logo oiço, estás-te a queixar
Vai queixar-te ao careca
Só ele te pode ajudar
*
E com essa eu afino
Não sei onde me meter
Deito fumo pelas ventas
Rangem os dentes a valer
*
Se tenho razão não aceito
Que me mandem calar
Pulo que nem um cabrito
E não há meio de acalmar
*
Oh, velho mundo ingrato
Que vida madrasta esta
Já são cinco da tarde
Passou a hora da sesta !

3 comentários:

  1. lol. Gosto desta forma de escrever poesia. A Fazer lembrar os poemas de António Aleixo.
    .
    Um dia feliz
    Cumprimentos.

    ResponderEliminar
  2. Que forma bem divertida de fazer poesia,o teu poema está espectacular!! Continuação de uma excelente semana,muitos beijinhos!!

    ResponderEliminar
  3. No pais das queixinhas,
    há gente mal habituada
    se comecem migalhinhas
    mantinham a boca calada.

    Queixam-se sem ter razão,
    mas por terem muito mimo
    sei do que falam pois então
    digo as verdades não minto.

    Não te queixes do mundo ingrato,
    porquanto, o mundo é maravilhoso
    como neste em nenhum outro lado
    para viver, haverá melhor conforto.

    Há gente por tudo e por nada,
    queixa-se sem motivo para tal
    também, há muita galhofa fiada
    por todos os cantos de Portugal.

    ResponderEliminar