Não posso abrir a boca
Logo oiço, estás-te a queixar
Vai queixar-te ao careca
Só ele te pode ajudar
*
E com essa eu afino
Não sei onde me meter
Deito fumo pelas ventas
Rangem os dentes a valer
*
Se tenho razão não aceito
Que me mandem calar
Pulo que nem um cabrito
E não há meio de acalmar
*
Oh, velho mundo ingrato
Que vida madrasta esta
Já são cinco da tarde
Passou a hora da sesta !
lol. Gosto desta forma de escrever poesia. A Fazer lembrar os poemas de António Aleixo.
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Um dia feliz
Cumprimentos.
Que forma bem divertida de fazer poesia,o teu poema está espectacular!! Continuação de uma excelente semana,muitos beijinhos!!
ResponderEliminarNo pais das queixinhas,
ResponderEliminarhá gente mal habituada
se comecem migalhinhas
mantinham a boca calada.
Queixam-se sem ter razão,
mas por terem muito mimo
sei do que falam pois então
digo as verdades não minto.
Não te queixes do mundo ingrato,
porquanto, o mundo é maravilhoso
como neste em nenhum outro lado
para viver, haverá melhor conforto.
Há gente por tudo e por nada,
queixa-se sem motivo para tal
também, há muita galhofa fiada
por todos os cantos de Portugal.