De olhos abertos, estou acordado
Salto da cama e vou trabalhar
Sei que vou chegar à noite cansado
Tudo bem, aí poderei descansar
*
É assim a vida dum pobre
Ir à luta, ganhar o sustento
Quem não labuta é o nobre
Sem trabalhar tem alimento
*
Nascer num monte de trapos
Ou fazê-lo num berço de ouro
Passar a vida a engolir sapos
Ou ser dono de grande tesouro
*
Comer o pão que o diabo amassou
Diz o povo de quem é pobre
O que é doce nunca amargou
Na boca do pedinte ou do nobre
*
Já são horas, vou trabalhar
Aqui sentado não ganho nada
No fim, espero as notas contar
Sair, beber e gozar a noitada !!!
Afinal até sabe escrever poesia. Gostei de ler.
ResponderEliminar.
Abraço
Cumprimentos poéticos
Porque, alguém já o disse,
ResponderEliminarmas, referindo ao passado
o que existe se não existisse
pois, teria de ser inventado.
Toda a gente quer mais cobre,
não sendo nenhuma mentira
seja mais rica ou o mais pobre
do bem estar ninguém abdica.
Para um bom carro comprar,
de passar fome não se importa
até o mais pobre quer poupar
para o ter estacionado à porta.
Ter um carro não é luxo,
ter dois carros é vaidade
quem muito enche o bucho
poderá sofrer de obesidade.
Em tempos que já lá vão,
dos quais estou recardado
pois, eu já comi muito pão
que por mim foi amassado.
Não me queixo do descanso,
por algum tempo ter descansado
tenho orgulho em ser alentejano
naquela terra trigo ter semeado!