Tenho uma nuvem negra sobre a minha cabeça
Carrega dentro dela água que bem falta nos faz
Mas não a deixa cair mesmo que eu lhe peça
E assim continua a seca que a ninguém satisfaz
Já nem sei por onde anda o meu guarda-chuva
Há tanto tempo esquecido, longe da minha vista
Desgraça a minha, recorro de novo ao sumo da uva
Não encontro outra rima que me abaixe a crista
Que raio estou a escrever, que poesia marada
Se calhar, é melhor para todos eu ficar por aqui
Afinal, uma quadra a mais ou uma quadra falhada
A ninguém fará falta e eu também nada perdi !
Quando se deixa o talento vaguear
ResponderEliminarE se dá asas ao nosso lirismo
No papel se vão deixar
Quadras de brilhantismo
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A seca realmente está a afectar e de que maneira o nosso país
Grande abraço
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Rima que te baixe a crista,
ResponderEliminaressa agora é que me fez rir
a chuva não nos faz uma visita
não se sabe o que está porvir.
Atã, agarra já essa nuvem negra,
faz ela descarrecar a água na terra
quanto antes com, eficaz, ligeireza
a ninguém um copo d'água se nega.
Nesta terra, seca, sem verdura,
não aconteçam mais desgraças
se ao menos uma nuvem escura
derramasse nela as suas lágrimas!
Bom dia
ResponderEliminarLindo poema, bem rimado. Está tudo são seco que dá pena. Adorei
No nosso blogue, por lapso meu, saíram dois temas, caso pretenda ler os dois. Pedimos desculpas.
Bjos
Boa Quarta-feira