quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Dignos e merecidos jus!

Para quê tanto louvor
Daquilo que, para ler vos pus?
Se tendes poemas de alto valor
Que muito mais são dignos de jus!

Esta minha forma de ser
Não passa duma faceta
Que a alguns leva a crer
Tratar-se de mais um pateta!

Maneiras de passar o tempo
De coisas até sem sentido
Que eu próprio muito lamento
Perdoai-me, porque delas duvido

Deixai apenas que vos diga
Que neste mundo contemporâneo
Alguns vão passando a vida
De tudo fazendo escárnio

Contudo, apraz-me ser teimoso
Mas no meio de tanta intriga
Sei que não sou fabuloso
Para causar dores de barriga

Vou poetizando mal e de fraca rima
Preenchendo o meu vago espaço
Mas trago sempre ao de cima
Vontade naquilo que faço

E, olhando cada esquina
Nesse fixar existe um cansaço
Que, com lágrimas me anima
A mandar-vos um abraço!

É assim a nossa amizade
Que revemos de vez enquanto
Qualquer filho da Escola sabe
Como na Marinha chegamos a tanto!

Se calhar pareço inverbe
Hoje, nesta ponta final
Aceitai um adeus do Verde
E, um viva Portugal!






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