sábado, 23 de janeiro de 2010

Juizo final ou castigo extemporâneo...

Não admira, pois, que o Portas
Obrigue Sócrates a vergar a espinha
E, se as coisas andam tortas
Vão continuar mais ainda

Mas, nas questões homossexuais
Mesmo fora da macia tarimba
São considerados bestiais
Os que lhe saltam para cima

Se aprovaram tais artigos
Muito antes do Natal
Gozam como quem come formigos
Sentem um prazer excepcional

Antigamente era proibido
Infringir o artigo dezasseis
Agora é mais um castigo
Ter de aceitar novas leis

Não há nenhum respeito
Nem valor de ser honrado
Não existe pior defeito
Do que ser enrabichado

E, não me admirava nada
Com este "belo sentimento"
Que venha a haver marmelada
Nos corredores do parlamento

Assim, fazem uma coisa bonita
Daquela que antes era feia
Fica pois como ridícula
A nossa democrática assembleia...

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