terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Mangueiras a postos!

Nesta coisa de mangueiras
Há que tê-las sempre à mão
Para apagar um fogo de asneiras
Em qualquer ocasião


Temos a mangueira do bombeiro
A mangueira do meu irmão
E mesmo a do sucateiro
Também as mangueiras do Gabão


Depois a mangueira do meu primo
Sempre atento às labaredas
E não é que este cretino
Apaga incêndios às mancebas?


Neste trabalho arriscado
Que consiste em apagar o lume
Até o próprio namorado
Por vezes tem ciume...


Quando a labareda é forte
E o bombeiro é um aselha
Tomaram algumas ter a sorte
De pegar numa mangueira velha


Nestas aflições de incêndio
Onde existe demasiado calor
Não era nenhum vilipêndio
Socorrer-se do extintor


Que serviria às maravilhas
No êxtase do ponto-alto
Mas ficariam as virilhas
Com excesso de pó-talco


Estando quase a chegar ao fim
Para que o fogo se extinga
Eu penso cá para mim
Tudo vai acabar em cinza!

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