Meu grande amigo Valdemar
Eu não estou esquecido
O dia há-de chegar
Para atender teu pedido
Tenho muitas coisas a fazer
Nem parece que sou reformado
Não foi por me esquecer
Mas isto leva o seu bocado
Há que pensar e discernir
Dar-lhe uns toques a preceito
Esperar pela musa e sentir
Qual será a altura do jeito
Não há tanta pressa assim?
Eu tenho isso na minha ideia
Ser poeta não depende só de mim
Mas de possuir a tal veia...
Vou juntar todas as pontas
De todos os fios até ao novelo
E quando estiverem prontas
Serás o segundo a sabê-lo
Poderias ser tu o primeiro
Mas se sou eu que as escrevo
Ofender o Valdemar Marinheiro
São coisas que não me atrevo
Como bons filhos da Escola
Levando lanche ou merenda
Bons preceitos dentro da sacola
Para que a gente se entenda
Cheios de uma grande amizade
Não podemos fugir a tal
Num abraço com sinceridade
Havemos de apertar o cabedal...
Eu não estou esquecido
O dia há-de chegar
Para atender teu pedido
Tenho muitas coisas a fazer
Nem parece que sou reformado
Não foi por me esquecer
Mas isto leva o seu bocado
Há que pensar e discernir
Dar-lhe uns toques a preceito
Esperar pela musa e sentir
Qual será a altura do jeito
Não há tanta pressa assim?
Eu tenho isso na minha ideia
Ser poeta não depende só de mim
Mas de possuir a tal veia...
Vou juntar todas as pontas
De todos os fios até ao novelo
E quando estiverem prontas
Serás o segundo a sabê-lo
Poderias ser tu o primeiro
Mas se sou eu que as escrevo
Ofender o Valdemar Marinheiro
São coisas que não me atrevo
Como bons filhos da Escola
Levando lanche ou merenda
Bons preceitos dentro da sacola
Para que a gente se entenda
Cheios de uma grande amizade
Não podemos fugir a tal
Num abraço com sinceridade
Havemos de apertar o cabedal...
Rima, faz sentido e tem um sentimento profundo.Sinceramente gostei.
ResponderEliminarCom muita pena minha
Não ter veia de poeta
Vou tentar rimar a quadra
E atingir a minha meta
II
Agradeço-te Filho da Escola
Tuas quadras com carinho
Como me orgulho desse nome
Teu e do meu Pai Agostinho
III
E não há duas sem três
Diz o Povo e com razão
Se as quadras não rimarem
Saíram-me do coração
IV
Para que Santo está a pedir
Dirás tu, com tal sermão
Tens o tempo que for preciso
Como prova estendo-te a mão
Para bom entendedor
ResponderEliminarMeia-palavra basta!
Agradeço-te o favor
De não me pores à rasca!
De tempos em tempos
Tempos, sem dúvida, virão;
Se escolhermos os momentos
As coisas aparecerão
Neste gesto simples e leal
Meu estilo foi sempre assim,
Será para nós ponto ideal
Podermos dar-lhe um bom fim!