Resposta ao Jordão:
Com tanta roupa assim
Não é fácil ganhar fama
Se vejo isso por mim
Como um fuzileiro na lama
Mas nesse louco frenesim
Lembra a raça cigana
Pois no mesmo camarim
São quatro na mesma cama
Uma dum lado dá calor
A de cima carrega para baixo
Do outro lado é um estupor
E na outra me encaixo
Usando de tanto material
Podem ser morenas ou louras
É mais que natural
Tens de tirar as ceroulas
E, ainda no último impulso
Tiras as cuecas também
Pois não está muito em uso
Pedir a ajuda de alguém
Não é a barraca que abana
Do trabalho lá dentro feito
Mas o vento da montanha
Naquele seu usual trejeito
Com um inverno a rigor
E o pénis como uma rodilha
Será difícil encontrar o dispor
Com o testículo na virilha
Se agasalhar é preciso
Até servindo-se do capote
E ter de facto algum juízo
Ou, pelo menos mais sorte
O tempo não volta para trás
Como canta o Mourão
São brincadeiras desse rapaz
Que se chama Jordão!
Não é fácil ganhar fama
Se vejo isso por mim
Como um fuzileiro na lama
Mas nesse louco frenesim
Lembra a raça cigana
Pois no mesmo camarim
São quatro na mesma cama
Uma dum lado dá calor
A de cima carrega para baixo
Do outro lado é um estupor
E na outra me encaixo
Usando de tanto material
Podem ser morenas ou louras
É mais que natural
Tens de tirar as ceroulas
E, ainda no último impulso
Tiras as cuecas também
Pois não está muito em uso
Pedir a ajuda de alguém
Não é a barraca que abana
Do trabalho lá dentro feito
Mas o vento da montanha
Naquele seu usual trejeito
Com um inverno a rigor
E o pénis como uma rodilha
Será difícil encontrar o dispor
Com o testículo na virilha
Se agasalhar é preciso
Até servindo-se do capote
E ter de facto algum juízo
Ou, pelo menos mais sorte
O tempo não volta para trás
Como canta o Mourão
São brincadeiras desse rapaz
Que se chama Jordão!
Sinceramente Gostei.
ResponderEliminarAproveito o Comboio para a Estação do Catur publicada pelo Tintinaine, para te pedir quando possivel despachares os Versos que te pedi sobre a tragédia do Rio Zambeze.Um dia destes certamente o comboio os trarão.
Continuem tu e o Jordão percebem da coisa.
Têm uma forte veia poética. A gente agradece.
Meu grande amigo Valdemar
ResponderEliminarEu não estou esquecido
O dia há-de chegar
Para atender teu pedido
Tenho muitas coisas a fazer
Nem parece que sou reformado
Não foi por me esquecer
Mas isto leva o seu bocado
Há que pensar e discernir
Dar-lhe uns toques a preceito
Esperar pela musa e sentir
Qual será a altura do jeito
Não há tanta pressa assim?
Eu tenho isso na minha ideia
Ser poeta não depende só de mim
Mas de possuir a tal veia...
Vou juntar todas as pontas
De todos os fios até ao novelo
E quando estiverem prontas
Serás o segundo a sabê-lo
Poderias ser tu o primeiro
Mas se sou eu que as escrevo
Ofender o Valdemar Marinheiro
São coisas que não me atrevo
Como bons filhos da Escola
Levando lanche ou merenda
Bons preceitos dentro da sacola
Para que a gente se entenda
Cheios de uma grande amizade
Não podemos fugir a tal
Num abraço com sinceridade
Havemos de apertar o cabedal...