quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Para o amigo Valdemar...

Meu grande amigo Valdemar
Eu não estou esquecido
O dia há-de chegar
Para atender teu pedido

Tenho muitas coisas a fazer
Nem parece que sou reformado
Não foi por me esquecer
Mas isto leva o seu bocado

Há que pensar e discernir
Dar-lhe uns toques a preceito
Esperar pela musa e sentir
Qual será a altura do jeito

Não há tanta pressa assim?
Eu tenho isso na minha ideia
Ser poeta não depende só de mim
Mas de possuir a tal veia...

Vou juntar todas as pontas
De todos os fios até ao novelo
E quando estiverem prontas
Serás o segundo a sabê-lo

Poderias ser tu o primeiro
Mas se sou eu que as escrevo
Ofender o Valdemar Marinheiro
São coisas que não me atrevo

Como bons filhos da Escola
Levando lanche ou merenda
Bons preceitos dentro da sacola
Para que a gente se entenda

Cheios de uma grande amizade
Não podemos fugir a tal
Num abraço com sinceridade
Havemos de apertar o cabedal...

2 comentários:

  1. Rima, faz sentido e tem um sentimento profundo.Sinceramente gostei.

    Com muita pena minha
    Não ter veia de poeta
    Vou tentar rimar a quadra
    E atingir a minha meta
    II
    Agradeço-te Filho da Escola
    Tuas quadras com carinho
    Como me orgulho desse nome
    Teu e do meu Pai Agostinho
    III
    E não há duas sem três
    Diz o Povo e com razão
    Se as quadras não rimarem
    Saíram-me do coração
    IV
    Para que Santo está a pedir
    Dirás tu, com tal sermão
    Tens o tempo que for preciso
    Como prova estendo-te a mão

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  2. Para bom entendedor
    Meia-palavra basta!
    Agradeço-te o favor
    De não me pores à rasca!

    De tempos em tempos
    Tempos, sem dúvida, virão;
    Se escolhermos os momentos
    As coisas aparecerão

    Neste gesto simples e leal
    Meu estilo foi sempre assim,
    Será para nós ponto ideal
    Podermos dar-lhe um bom fim!

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