Ano velho, Ano Novo
Mas que grande chatice
Todos querem o que é novo
Do velho qualquer um desiste
Se pensarmos um bocadinho
O que não é mau de todo
Só chega a velhinho
Quem não morreu em novo
Nestas simples comparações
Que são verdades reais
Estão acima de quaisquer questões
São os velhos que duram mais!
Toda a gente gosta de ser nova
Mas mesmo sem o querer
Também caminham para a cova
E, não há retroceder...
Custa bastante a engolir
Pelo menos aos mais aflitos
De nada vale retorquir
Tão pouco, valem os gritos
Que a terra da tumba do cemitério
Coma o corpo que já nada vale
Que Deus tenha o doce critério
De aproveitar o valor da alma real
Pode ser-se muito rico
Ou pessoa bastante fixe
Mas a sensação com que fico
É que passam todos pelo esquife
Nem os que são embalsamados
Ficam isentos deste cerimonial
Assim como os cremados
Morrem todos por igual
De morrer ninguém se livra
É assim a negra trajectória
Que nem uma placa alusiva
Atenua o peso da nossa memória
Com o Ano Velho é diferente
Surge logo outro Ano Novo
Quase igual e insuficiente
Para colmatar as carências do nosso povo
Com governos malabaristas
De promessas estamos fartos
São fracos economistas
De efeitos bastante nefastos
Chegar ao fim do ano
Com sequência sempre igual
São pinturas no mesmo pano
Assim continua Portugal...
Continuamos na mesma sina
Sempre a castigar o povo
Muitos na mó de baixo , poucos na mó de cima
Assim será o próximo Ano Novo!
Neste contexto de Boas Festas
Haja novo vento e boas marés
Que todos saibam quem são as bestas
Neste Portugal de lés-a lés
Que no mundo haja muito amor
E que ninguém seja um estorvo
Que todos sintam o esplendor
De um Próspero e Melhor Ano Novo!
Com os meus braços abertos
De coração sentimental
Quero mostrar-vos os meus afectos
Eu queria abraçar em Paz
Todo o nosso Portugal
Será que eu sou capaz?
De vos transmitir este amor profundo
E num impulso audaz
Abraçar a todo o Mundo!
Mas que grande chatice
Todos querem o que é novo
Do velho qualquer um desiste
Se pensarmos um bocadinho
O que não é mau de todo
Só chega a velhinho
Quem não morreu em novo
Nestas simples comparações
Que são verdades reais
Estão acima de quaisquer questões
São os velhos que duram mais!
Toda a gente gosta de ser nova
Mas mesmo sem o querer
Também caminham para a cova
E, não há retroceder...
Custa bastante a engolir
Pelo menos aos mais aflitos
De nada vale retorquir
Tão pouco, valem os gritos
Que a terra da tumba do cemitério
Coma o corpo que já nada vale
Que Deus tenha o doce critério
De aproveitar o valor da alma real
Pode ser-se muito rico
Ou pessoa bastante fixe
Mas a sensação com que fico
É que passam todos pelo esquife
Nem os que são embalsamados
Ficam isentos deste cerimonial
Assim como os cremados
Morrem todos por igual
De morrer ninguém se livra
É assim a negra trajectória
Que nem uma placa alusiva
Atenua o peso da nossa memória
Com o Ano Velho é diferente
Surge logo outro Ano Novo
Quase igual e insuficiente
Para colmatar as carências do nosso povo
Com governos malabaristas
De promessas estamos fartos
São fracos economistas
De efeitos bastante nefastos
Chegar ao fim do ano
Com sequência sempre igual
São pinturas no mesmo pano
Assim continua Portugal...
Continuamos na mesma sina
Sempre a castigar o povo
Muitos na mó de baixo , poucos na mó de cima
Assim será o próximo Ano Novo!
Neste contexto de Boas Festas
Haja novo vento e boas marés
Que todos saibam quem são as bestas
Neste Portugal de lés-a lés
Que no mundo haja muito amor
E que ninguém seja um estorvo
Que todos sintam o esplendor
De um Próspero e Melhor Ano Novo!
Com os meus braços abertos
De coração sentimental
Quero mostrar-vos os meus afectos
Eu queria abraçar em Paz
Todo o nosso Portugal
Será que eu sou capaz?
De vos transmitir este amor profundo
E num impulso audaz
Abraçar a todo o Mundo!
Grande tirada meu amigo
ResponderEliminarÉs cada vez mais bacano
Deixa-me desejar contigo
A todos Feliz Novo Ano