Ai, pobre de mim que não me sinto poeta
Pudera eu escrever tão bem como Camões
Que foi obrigado a viver uma vida de cegueta
Vendendo um dos seus olhos por dois tostões
Quisera ao meu Benfica tecer louvores
Grande clube de incontestada glória
Número um entre todos os meus amores
Que ontem me ofereceu mais uma vitória
Quem o odeia que fique calado
Engula a raiva, cerre os lábios
E que a boca lhe saiba a fel
Que aqui o vosso amigo Manel
Mesmo a brincar faz versos sábios
E tenho dito... falei... está falado!
Jovem sentada entre linhas
ResponderEliminarDe baliza toda aberta
Que mesmo sem cuequinhas
Nem sempre se lhe acerta!
Se a ideia é suster o trem
Julgo que a muito se arrisca
Todos sabem muito bem
Ninguém pára o Benfica!
Da forma que a vejo
Desafia um goleador
Que tendo muito traquejo
Pode ser bom finalizador
Mas, para não sofrer golos
Naquela fórmula aparente
Que se deixe de engodos
Ponha-lhe a rede na frente
Aparenta muita calma
Esta moça estouvada
Vai sentir peso na alma
Ao levar uma goleada
Fecha as pernas rapariga
Isso não é a praia da Caparica
Vai mudando de cantiga
Deixa passar o comboio do Benfica...