quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Negra Amargura

Neste mundo conturbado
Oxalá fosse um Paraíso
Quanto a mim, coitado
Sei lá do que preciso

Uma coisa tenho em mente
Como um sonho malabarista
Dar-me bem com toda a gente
Possuir um coração altruísta

E, nestes dias festivos
Que unem mais a família
Ficamos mais pensativos
No âmago da nossa vida

Por mais que abramos os braços
Não abarcamos todos os elementos
No peito sentem-se os traços
No coração os sentimentos

Que são fonte de ternura
Locomotivas de emoção
Outros sentem negra amargura
Ninguém lhes dá a mão

Embora tenham esperança
Na magia e no amor
Por vezes perdem a confiança
Desesperam com a dor

Que esta quadra Natalícia
Seja para todos sem igual
Usando a forma característica
Desejo-vos um Santo Natal!

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