quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Infância!

Para ti caro Artur:

Fui entrando devagarinho,
P'ra não seguir os "PATETAS"
E vou seguindo a Pé-cochinho,
Atrás dos Grandes POETAS.

Agora a Infância

Naquela infância que não esqueço,
Embora muito singela.
Sendo a miséria o meu berço,
Deixo-me embalar por ela.

Infância, não te esqueci,
Embora fosses madrasta.
E quanto mais pensar em ti,
Mais a saudade me gasta.

Infância que tens feitiço,
P'rá 'queles que em ti viveram.
Mas mesmo os que em ti sofreram,
Nunca te esquecem por isso.

Infância como és 'squesita,(1)
P'rá 'quele que em ti viveu.
P'rá 'quele que em ti medita,
Ou foste inferno ou foste céu,

Infância, Infâcia onde estás?
Não Ouves? - Estou-(te) a chamar,
Não fujas, volta p'ra trás,
Não te posso acompanhar.

(1) - esquisita

Para a próxima vez irão as outras cinco.

Um abraço do Jordão
Ah! Já leste as outras do Blogue?

Gostava de saber, Caro Artur, se gostas de quadras soltas, mas que tenham algum sentido, claro.
É que às vezes surgem-me algumas, que até publicava aqui.

1 comentário:

  1. Que pergunta é essa Ti Chico?
    Então não houvera de gostar?
    Apresar de eu ser maçarico,
    São larachas saírem-me do bico;
    Para todos vós tentar animar.

    ResponderEliminar